Programas já fizeram cenário mudar nos dias que antecederam eleições passadas; e têm poder até para definir o resultado de uma eleição
Por: Marco D'eça
Os candidatos entraram ontem
naquilo convencionalmente chamado de reta final das campanhas eleitorais, com o
início dos debates em emissoras de televisão.
E são esses debates – o primeiro,
ontem, na TV Guará, outro, dia 26, na TV Difusora, e o GranFinale, dia 29, na
TV Mirante – que formam o principal fator de influência na definição e
consolidação do voto do eleitor.
São numerosos os exemplos de debates, em todo o país, que praticamente
definiram uma eleição.
Esses programas têm o poder de influenciar
enormemente o voto do eleitorado indeciso – e até mudar o voto de quem já tinha
candidato escolhido.
Foi no debate da TV Mirante, por exemplo, que, em 2008, o então candidato a
prefeito Flávio Dino (PCdoB), acabou por perder a eleição para o tucano João
Castelo (PSDB), ao passar uma dose de arrogância que foi mal vista pelo
eleitor.
Na mesma Mirante, em 2012, a até
então apagada candidata do PPS, Eliziane Gama, conseguiu emparedar os demais
candidatos e chegou a subir oito pontos entre quinta-feira e o dia da eleição,
superando vários adversários e alcançando o terceiro lugar, chegando com poder
à mesa de negociações.
São apenas exemplos da importância
dos debates no cronograma eleitoral, sobretudo em uma eleição que se mostra
distante do interesse do eleitorado. E não basta apenas ir para ser reconhecido
pelo eleitor.
É preciso mostrar preparo, sem ser
arrogante, e educação, sem ser submisso.
O eleitor saberá avaliar essas
características…
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