Por: Gilberto Léda
A deputada federal Eliziane Gama (PPS), candidata a prefeita de São Luís pela coligação “São Luís de verdade”, convive nessa eleição com a responsabilidade de atender a uma expectativa criada desde 2012: a de ser a melhor na TV.
Mas não está conseguindo…
Jornalista, a popular-socialista deu na última eleição municipal um verdadeiro show no debate da TV Mirante. Em três dias, subiu de 8% para quase 14% e terminou em terceiro lugar no 1º turno.
Criou-se, então, o mito de que, agora em 2016, a parlamentar – que iniciou a campanha em segundo lugar – conseguiria alcançar a liderança após o início do horário eleitoral no Rádio e na TV.
Nada feito…
Com programas amarrados, sem conseguir contar uma história encadeada e, ainda, sem a espontaneidade que se esperava dela, Eliziane aparece hoje novamente em terceiro lugar, mas em queda livre.
Desfez-se o mito.
O fato é que, mais do que o mau desempenho da campanha eletrônica, os problemas de Elizianes são até anteriores à propaganda eleitoral.
O vai-e-vem partidário, seu posicionamento na votação do impeachment, a aliança com João Castelo (PSDB), são fatores que mexeram com parcela significativa do seu eleitorado: os movimentos sociais.
Alie-se a isso uma “ratada” logo nos primeiros programas, quando criou-se uma polêmica com PMs.
O estrago foi tão grande que é pouco provável que a propaganda de TV seja suficiente para que ela reverta o quadro. Mesmo que, de agora em diante, ressurja a Eliziane boa de TV que o seu eleitorado esperava.
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