Por Julião Júnior
Impeachment com Cunha na presidência da câmara, comandando essa farsa? Depois instalado como vice? Acha que isso terá legitimidade? Num país dividido, sem consenso? Aposto minhas fichas ,que após conseguido o impeachment, a lava jato, desde sempre uma operação política, acaba. Terá atingido seu objetivo. Ou, depois da farsa que irão começar essa semana, caçando Aécio e outros partidos para tentar recuperar credibilidade depois dos crimes de Moro (só aparência, esses processos irão mofar com Janot, provável cúmplice no crime pois autorizou o vazamento ilegal), ela volte ao ofício de caçar inimigos, cada dia com menos espaço na mídia até acabar. O golpe estará consumado, a confiança nas leis e nas instituições jurídicas abaladas, pois o sistema jurídico terá sido incapaz de conter e depois impor punição a um juiz de 1ª instância que se postou acima da lei, empresas brasileiras que concorrem com os estrangeiros enfraquecidas. E quem acha que a metade que sofreu o golpe vai simplesmente abaixar a cabeça está muito enganado...golpes têm um preço muito alto. Tão alto que são pagos em décadas, ou gerações.
" (...) o Supremo está diante de uma escalada interminável de arbítrio, participando ativamente através do Ministro Gilmar Mendes. Na outra ponta, provas incontestes de que a Lava Jato cometeu crime.
Do Ministro Marco Aurélio de Mello, ouvi o seguinte: “Quando minha consciência indica o correto, posso ser mandado para o paredão ou cair o teto na minha casa mas não recuo. Afinal, a Constituição me investiu de atribuições para que eu possa defendê-la”.
É possível esperar manifestação similar dos demais Ministros, especialmente do Ministro Celso de Mello?
Os próximos dias serão fundamentais para saber o verdadeiro tamanho do STF perante a história. Não impor a legalidade por ausência é o mesmo que convalidar o arbítrio. O legalista que se cala tem pior caráter que o golpista explícito"
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