Colunista Kennedy Alencar destacou
nesta segunda-feira, 18, que a eleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a
presidência da Câmara aumentou o temor de Michel Temer de que Eduardo Cunha
(PMDB), que está prestes a perder o mandato, se torne um "homem-bomba"
e imploda o governo interino; "A cassação de Cunha é importante para que
Temer consiga aprovar o impedimento de Dilma. Se o peemedebista for preservado
e Dilma sofrer impeachment, estará caracterizado em definitivo um golpe
parlamentar contra a petista", afirma Kennedy
O colunista Kennedy Alencar destacou
nesta segunda-feira, 18, que a eleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a
presidência da Câmara pode aumentar o risco de retaliação por parte do deputado
Eduardo Cunha (PMDB), fiel aliado da ascensão de Temer e que está prestes a ter
o mandato cassado.
No entanto, há aspectos negativos
para o atual governo. O primeiro deles se chama Eduardo Cunha, deputado federal
do PMDB fluminense que cobra de Temer socorro para preservar o mandato.
"Além da preocupação com uma
retaliação do "Centrão" na aprovação de projetos de interesse de
Temer, o que mais assusta o Palácio do Planalto é a possibilidade de Eduardo
Cunha se tornar um homem-bomba. A cassação de Cunha é importante para que Temer
consiga aprovar o impedimento de Dilma. Se o peemedebista for preservado e
Dilma sofrer impeachment, estará caracterizado em definitivo um golpe
parlamentar contra a petista", afirma Kennedy.
Ele conta que Cunha renunciou à
presidência da Câmara avaliando que isso o ajudaria a evitar a cassação. Junto
com o Planalto, Cunha articulou a eleição de Rogério Rosso (PSD-DF), expoente
do chamado "Centrão", um grupo de partidos conservadores que, se
apoiado pelo PMDB, teria como vencer a disputa contra Maia. Mas a repercussão
negativa de um acordo com Cunha afundou esse entendimento.
Fonte: Brasil 247
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