Comunista visita o Palácio com fome de Leões
Por Camarão seco
Tem um ditado que diz mais ou menos assim: quem nunca comeu melado... se lambuza...
É de conhecimento até das pedras de cantaria do Centro Histórico de São Luís que, ainda pré-candidato, o governador eleito do Maranhão mantinha uma equipe montada para divulgar ao Brasil tudo o que pudesse repercutir contra o governo da senhora Roseana Sarney. A assessoria de canalhice funcionava, obviamente, de forma clandestina, alimentada pela ambição desenfreada de poder do comunista e paga com dinheiro de origem duvidosa – embora há quem tenha certeza de onde vazava o vil metal.
Uma das pautas principais foi produzida para saciar a fome dos jornalões que, em pleno janeiro morno de 2014, preencheram seus veículos com as cenas trágicas de uma criança em um ônibus sendo ateado fogo por uma marginal. Os sucessivos problemas no Complexo Penitenciário de Pedrinhas passaram a frequentar, com mais assiduidade as páginas e sites da imprensa nacional. Já com os holofotes voltados para o Estado, a mídia nativa não hesitou quando recebeu da jornalistazinha de uso comum a informação de que o governo iria realizar uma licitação para a despensa do Palácio dos Leões.
Os textos, em tom de moralismo, diziam: “Em plena guerra contra a bandidagem e ameaçada com uma intervenção federal na área da segurança pública, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), iria promover licitação esta semana às empresas que abasteceriam as geladeiras das residências oficiais do governo”. O jornalismo de opiniões fabricadas para favorecer a eleição de Dino agia de má fé, como se não fosse rotina em nenhum outro Palácio de Governo do país a realização de jantares para receber embaixadores, políticos de destaque nacional e outras autoridades.
Agora, Flávio Dino aproveitou o aprazível domingo (14) para visitar as instalações do Palácio que tanto cobiçou – já tendo antes rondado várias vezes o local para apreciá-lo. A expressão nas fotos não mente: um deslumbramento sem par, a ponto de não conseguir nem esperar o dia da posse para conhecer melhor o ambiente de onde vai exercer o poder. Não se tem notícia, na história recente do Maranhão, de um governador que tenha ambicionado tanto habitar e rugir nos Leões.
Aguardemos para saber se na despensa que irá alimentar o comunista, nos próximos anos, serão armazenados apenas sardinha, ovo e farinha d´água.
Nenhum comentário:
Postar um comentário