Empresário que acusa comunistas de usarem sua empresa para justificar
movimentação de R$ 1,3 milhão na campanha de Flávio Dino disse que um dos
ex-presidentes do partido perguntou se ele não tinha medo de morrer
LAVAGEM E AMEAÇA. Márcio Jerry presidiu o PCdoB desde 2013; além dele, só Haroldão teve relações com empresário |
O empresário Aldo Oberdan Oliveira Montenegro, dono
da empresa homônima que denunciou suspeita de lavagem de dinheiro pelo PCdoB
maranhense na campanha de 2014 do governador Flávio Dino, diz ter sofrido
ameaça de morte de um presidente comunista.
Sem citar o nome do dirigente, Oberdan conta que
foi procurá-lo para tratar dos cerca de R$ 800 mil cujas notas fiscais sua
empresa emitiu, mas que não caíram em sua conta.
Foi quando recebeu a ameaça.
– Falei com o presidente do partido na época, o
nome dele hoje não me lembro mais. Ele virou pra mim e disse assim: se eu não
tinha medo de morrer. Eu disse: “mas eu não fiz nada de errado, meu irmão – conta
o empresário.
Levando-se em conta apenas o diretório estadual,
responsável pelas contas da campanha de 2014, o PCdoB teve como presidente,
desde 2013, o próprio ex-secretário Márcio Jerry, também citado na
denúncia.
Além de Jerry, comandou a legenda em São Luís, à
época da campanha de 2014, o militante Haroldo Silva, o Haroldão, já falecido.
O PCdoB não se manifestou sobre esta acusação
específica de Oberdan Montenegro...
Do blog do Marco D'eça
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