A
classe artística maranhense está desapontada (para usar o mais brando termo
possível) com a gestão da Cultura do governo Flávio Dino (PCdoB) em virtude das
decisões tomadas para a escolha da programação do São João do Maranhão 2018.
A
principal crítica – verbalizada por artistas do quilate de Betto Pereira, Mano
Borges e Carlinhos Veloz – diz respeito à exigência de submissão desses
cantores a editais de concorrência caso tivessem interesse em ser remunerados
para apresentar-se na programação oficial.
Consagrados
no estado, nenhum deles topou.
De
outro lado, o mesmo governo que exigiu participação em edital dessas estrelas
da música local – com notória e reconhecida vinculação ao nosso São João -,
anuncia como uma das principais atrações das festividades juninas o cantor
Agnaldo Timóteo.
Aqui
cabe um parêntese: se não há dúvidas de que se trata de um artista consagrado
nacionalmente, sobram questionamentos sobre sua ligação com o São João.
Outro
questionamento: Timóteo participou de edital? Alceu Valença, Fagner…?
Política?
Outra
atração já confirmada nas festas é o cantor Lairton – o eterno Lairton e seus
teclados.
Este,
sim, tem ligação com o nordeste e com o São João, é verdade.
Mas
o fato de ele ser pré-candidato a deputado federal pelo Solidariedade, partido
da base do governo, levanta ainda mais dúvidas sobre os critérios de escolha
das atrações para o São João do Maranhão em 2018.
Com
a palavra, Diego Galdino…
Do blog do Gilberto Léda
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