Com uma
justiça que finge que analisa o faz-de-contas apresentado pelos partidos,
processo gera aberrações como a do PCdoB, que tem chancela do TRE até para
suspeitas de lavagem de dinheiro
REINO DE FAZ DE CONTA. O PCdoB de Flávio Dino e Márcio Jerry é mais um fruto da aberração eleitoral brasileira |
Editorial
Só sistemas como o adotado pela Justiça Eleitoral
brasileira são capazes de construir aberrações como a do ex-presidente estadual
do PCdoB, Márcio Jerry, que sai por aí a bater no peito e a dizer que as contas
do seu partido “foram aprovadas pela Justiça Eleitoral”.
Ora, com este sistema de faz-de-contas, a Justiça
Eleitoral aprova qualquer conta, mesmo que tenha suspeitas de lavagem de
dinheiro, como as levantadas agora em relação ao PCdoB do Jerry.
No sistema eleitoral brasileiro, os TREs fingem que
analisam as contas, enquanto os partidos fazem de conta que prestam todos o
dados.
Só isso pode explicar crimes como o do PCdoB de
Jerry, que recebeu R$ 1,3 milhão sabe-se lá de quem e, no mesmo dia, retirou
esses mesmos R$ 1,3 milhão, mandando apenas R$ 500 mil para a conta de uma
empresa – e os outros R$ 800 mil sabe-se lá para onde.
Como pode uma Justiça Eleitoral aprovar uma conta
com aberração tão grotesca?!?
Diante dessa falha judicial é que criminosos podem
sair por aí a bater no peito, dizendo ter suas contas aprovadas, sem precisar
mais dar satisfações a ninguém.
É o reino do faz de conta eleitoral brasileiro...
Do blog do Marco D’eça
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