segunda-feira, 9 de março de 2015

PRESIDENTE INTERINO DA ASSEMBLÉIA RESPONDE POR FORMAÇÃO DE QUADRILHA E CORRUPÇÃO!

 Por: Atual7

O presidente interino da assembleia legislativa, é apontado pela Polícia Civil como "chefe de uma organização criminosa que desviou pelo menos R$ 100 milhões" do erário.

  Réu em processos de formação de quadrilha ou bando; falsidade ideológica; peculato; corrupção passiva qualificada; improbidade administrativa ambiental; inserção de dados falsos no sistema de informação; concessão de licença sem cumprimento de formalidades legais; condescendência criminosa e omissão do dever de fiscalização, o comunista assume a Presidência da Casa em decorrência de afastamento dos trabalhos, por meio de licença médica, do presidente Humberto Coutinho (PDT), que se submeterá a uma cirurgia na próxima quarta-­feira (11), em São Paulo.

Em fevereiro do ano passado, o Poder Judiciário do Maranhão negou um recurso impetrado por Othelino Neto contra a sua condenação por crimes contra o meio ambiente em conluio com a empresa Limp Forte Engenharia Ambiental Ltda. O deputado tentava reverter a decisão do juiz Manoel Matos de Araújo, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca de São Luís, que o condenou a suspensão de direitos políticos por cinco anos e pagamento de multa no valor de R$ 23,6 mil - montante que deve ser atualizado -, além do ressarcimento de forma integral e em igual valor o dano causado ao erário público.

Multada pela Secretaria de Meio Ambiente, a Limp Fort teve uma redução de 90% autorizada por Othelino, bem como a compensação de 10% restante do valor da multa, como o pagamento de serviços terceirizados e com a compra de equipamentos de informática.

Em 2010, então secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Naturais do (Sema) governo Jackson Lago, o presidente interino da Assembleia escapou da cadeia após longa investigação da Polícia Civil apontá-lo como "chefe de uma organização criminosa que desviou pelo menos R$ 100 milhões" por meio da comercialização ilegal de autorizações para desmatamento por meio de “créditos virtuais”, inseridos de maneira fraudulenta em um sistema de controle (Ceprof/Sisflora).

De acordo com as investigações, as quantidades de madeiras e derivados dos pátios das madeireiras eram “aumentadas” por Othelino Neto, de forma ilícita e depois os créditos eram revendidos por preços inferiores aos praticados pelo comércio, criando um mercado paralelo de madeira e papéis. A movimentação era feita por um ex-motorista do parlamentar, ascendido ao cargo de superintendente de Gestão Florestal.

Apesar da passagem nebulosa pela Secretaria de Meio Ambiente, o governador Flávio Dino (PCdoB) nomeou, na mesma pasta, quase 60 pessoas indicados pelo deputado comunista, inclusive um dos integrantes da quadrilha apontada pela Comissão de Investigação de Crimes Contra o Erário.
Investigações da Polícia Civil apontam Othelino Neto como cabeça do maior esquema de desvio de recursos e liberação de licenças ambientais da história do Maranhão




CHEFE DO BANDO... E AGORA DA ALInvestigações da Polícia Civil apontam Othelino Neto como cabeça do maior esquema de desvio de recursos e liberação de licenças ambientais da história do Maranhão

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