quinta-feira, 26 de março de 2015

E AGORA LUIZ JUNIOR, E AGORA FLÁVIO DINO?

Por Gilberto Leda
Uma decisão do desembargador Paul Velten, do Tribunal de Justiça (TJ) do Maranhão, jogou por terra toda a defesa preparada pelo Governo do Estado para justificar a manutenção de Luiz Marques Barbosa Júnior como chefe da rede estadual de Saúde.
Na sessão de ontem (24), a deputada Andrea Murad (PMDB) fez duras críticas ao fato de que o gestor teve contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Maranhão e que, por ser considerado um “ficha suja”, não poderia ocupar o cargo (releia).
Ele foi condenado pela Corte de Contas a devolver mais de R$ 7 milhões e ainda a pagar multa de R$ 700 mil por irregularidades em sua passagem pela Saúde de Coroatá.
A parlamentar foi prontamente respondida pelo Executivo, sob a alegação de que Luiz Junior, para ser nomeado, apresentou ao Departamento de Recursos Humanos cópia autenticada da Ação Anulatória N° 10772015, tramitada na Justiça comum, onde foi deferida liminar anulando o julgamento de prestação de contas do servidor em relação aos exercícios financeiros de 2007 e 2008 referentes à Secretaria Municipal de Saúde de Coroatá.
decisao 
Ocorre que essa liminar apresentada pelo chefe da rede estadual de Saúde foi derrubada a pedido do próprio Governo.
No dia 12 de fevereiro, o desembargador Paulo Velten julgou procedente agravo de instrumento protocolado pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e atribuiu efeito suspensivo ao recurso, sustando os efeitos da liminar que Luiz Júnior guardava no bolso para garantir que nada deve.

E agora?


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