sexta-feira, 20 de março de 2015

FLÁVIO DINO E SUA INSENSIBILIDADE. REDUÇÃO DE ASSISTÊNCIA A VITIMA DE INCÊNDIO

por Luis Pablo
Um drama que parece não acabar nunca. A vida de Márcio Ronny, uma das vítimas dos ataques a ônibus, ocorridos há um ano na capital maranhense, tem sido difícil desde o início deste ano, isso porque a assistência do governo do Estado tornou-se insuficiente.
“No governo de antes era uma coisa. Agora, mudou toda a rotina”, contou. O carro para levá-lo à fisioterapia foi cortado, segundo Márcio. O auxílio de R$ 1 mil passou, então, a ser usado para mais despesas, como locomoção, sem contar os gastos com medicamento.
Outra dificuldade que ele tem enfrentado é a demora na emissão das passagens aéreas para Goiânia (GO), onde realiza o tratamento. A próxima consulta médica está prevista para o dia 10 de abril e, segundo ele, o bilhete, ainda, não foi liberado.
Márcio revelou, também, que é difícil arcar com despesas como hospedagem e locomoção quando vai a Goiânia. Diante dessa situação, muitas pessoas se sensibilizaram e fizeram doações. O herói e pai de cinco filhos já recebeu cestas básicas e até quantias em dinheiro. Quem deseja ajudá-lo pode efetuar depósito na conta dele (agência 2645-X e conta corrente 3666-92), do Banco do Brasil.

Relembre o caso
Na noite de 3 de janeiro de 2014, criminosos atearam fogo em ônibus que circulavam por São Luís. Um dos ataques foi ao ônibus que fazia a linha Vila Sarney, onde estava Márcio Ronny. Ele teve 75% do corpo queimado ao ajudar a retirar crianças de dentro do transporte em chamas. Uma delas, Ana Clara, não resistiu e morreu no dia 6 de janeiro.
Após o atentado, ele passou por cirurgias e foi encaminhado para o Hospital de Queimaduras, em Goiânia, onde realiza o tratamento.

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