Sem entrar na questão das 110 mortes do inicio do ano, crise na segurança pública?
Por Jorge Aragão
Um
novo episódio de atrito entre oficiais da Polícia Militar e delegados
da Polícia Civil pode instaurar uma crise na Segurança Pública do
Maranhão, ou pelo menos criar um mal estar entre duas entidades
importantes para a segurança de todos os maranhenses.
No início da semana, o tenente Leandro, do Batalhão de Choque da
Polícia Militar, fez duras críticas ao delegado Marlos Patricio, lotado
no plantão da Cidade Operária. O oficial da PM afirmou que o delegado é
“conhecido como preguiçoso e omisso” no desempenho de sua função dentro
da Polícia Civil.
A revolta pública do tenente Leandro aconteceu após uma prisão de um
elemento que reiteradas vezes tem praticado estupros em uma jovem casada
de 19 anos. O suposto estuprador completa 18 anos em julho deste ano e
foi detido por uma guarnição do choque, mas mesmo a vítima já tendo
feito vários Boletins de Ocorrência, o delegado Marlos Patricio achou
desnecessário fazer o procedimento, dizendo para os policiais, na
presença da vitima e do conduzido, que para ele o estupro deveria ter
acontecido em poucas horas.
Após a manifestação do tenente Leandro, a Associação dos Delegados de
Polícia Civil do Maranhão (ADEPOL-MA), emitiu Nota de Desagravo nesta
quarta-feira (11).
Na Nota, a ADEPOL afirmou que as declarações do oficial da PM foram
injustas, infundadas, covardes e levianas. A ADEPOL reiterou ainda a sua
mais absoluta confiança na honradez, competência e profissionalismo do
delegado Marlos Patrício e que adotará todas as medidas jurídicas e
administrativas cabíveis, deixando claro que não recuará um milímetro na
luta em defesa da categoria (clique aqui e veja a Nota).
O secretário de Segurança, o delegado Jeferson Portela (foto acima)
ainda não se posicionou, mas terá que rapidamente “apagar o incêndio”
para evitar uma crise na Segurança Pública do Maranhão e sem
corporativismo, afinal hoje além de delegado é o comandante da Segurança
do Governo do Maranhão.
Vale lembrar que não é a primeira vez que oficiais da Polícia Militar
criticam a postura de delegados da Polícia Civil. No fim do ano
passado, aconteceu situação semelhante em Pinheiro e o alvo das críticas
foi o delegado Jorge Antônio.
E isso é uma crise constitucional? Isso é realmente uma crise na segurança pública? Ou um "mal estar" que com uma boa conversa se põe um fim? Eta! Pessoal pra fazer alarde. Doidos para que uma crise realmente se estabeleça. E se dizem maranhenses lutando pelo estado
ResponderExcluirPor favor, só para informação, nesses 110 mortos estão inclusos os policias que foram assassinados?
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