quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

MAIS CRISE NA ADMINISTRAÇÃO DE FLÁVIO DINO

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Sem entrar na questão das 110 mortes do inicio do ano, crise na segurança pública?
Por Jorge Aragão 
Um novo episódio de atrito entre oficiais da Polícia Militar e delegados da Polícia Civil pode instaurar uma crise na Segurança Pública do Maranhão, ou pelo menos criar um mal estar entre duas entidades importantes para a segurança de todos os maranhenses.

No início da semana, o tenente Leandro, do Batalhão de Choque da Polícia Militar, fez duras críticas ao delegado Marlos Patricio, lotado no plantão da Cidade Operária. O oficial da PM afirmou que o delegado é “conhecido como preguiçoso e omisso” no desempenho de sua função dentro da Polícia Civil.

A revolta pública do tenente Leandro aconteceu após uma prisão de um elemento que reiteradas vezes tem praticado estupros em uma jovem casada de 19 anos. O suposto estuprador completa 18 anos em julho deste ano e foi detido por uma guarnição do choque, mas mesmo a vítima já tendo feito vários Boletins de Ocorrência, o delegado Marlos Patricio achou desnecessário fazer o procedimento, dizendo para os policiais, na presença da vitima e do conduzido, que para ele o estupro deveria ter acontecido em poucas horas.
Após a manifestação do tenente Leandro, a Associação dos Delegados de Polícia Civil do Maranhão (ADEPOL-MA), emitiu Nota de Desagravo nesta quarta-feira (11).
Na Nota, a ADEPOL afirmou que as declarações do oficial da PM foram injustas, infundadas, covardes e levianas. A ADEPOL reiterou ainda a sua mais absoluta confiança na honradez, competência e profissionalismo do delegado Marlos Patrício e que adotará todas as medidas jurídicas e administrativas cabíveis, deixando claro que não recuará um milímetro na luta em defesa da categoria (clique aqui e veja a Nota).
O secretário de Segurança, o delegado Jeferson Portela (foto acima) ainda não se posicionou, mas terá que rapidamente “apagar o incêndio” para evitar uma crise na Segurança Pública do Maranhão e sem corporativismo, afinal hoje além de delegado é o comandante da Segurança do Governo do Maranhão.
Vale lembrar que não é a primeira vez que oficiais da Polícia Militar criticam a postura de delegados da Polícia Civil. No fim do ano passado, aconteceu situação semelhante em Pinheiro e o alvo das críticas foi o delegado Jorge Antônio.

2 comentários:

  1. E isso é uma crise constitucional? Isso é realmente uma crise na segurança pública? Ou um "mal estar" que com uma boa conversa se põe um fim? Eta! Pessoal pra fazer alarde. Doidos para que uma crise realmente se estabeleça. E se dizem maranhenses lutando pelo estado

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  2. Por favor, só para informação, nesses 110 mortos estão inclusos os policias que foram assassinados?

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