segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

BALANÇO DO PRIMEIRO MÊS DE GOVERNO FLÁVIO DINO

ANB on line
Governador sucumbiu ao desmanche da ética e moralidade no início de Governo

A insatisfação com o  governo de Flávio Dino nesses primeiros 30 dias de gestão não se dá no campo jurídico. É na esfera popular. Ainda que tente defender as ações tomadas como legais, lançando mão das prerrogativas da Lei que legitimam a nomeação de parentes de secretários por exemplo, o Governo Dino despencou no descrédito junto à Opinião Pública. E por várias e inquestionáveis razões.
O governador do Maranhão, Flávio Dino: início marcado pelo desmanche da ética em atos de favorecimento e farra de nomeações;população vem reprovando 
A primeira delas se dá no campo do imaginário popular, onde do mais leigo cidadão àquele que fará uso da exegese, ambos reprovam os atos da administração estadual com veemente repúdio por se tratarem da mesma conduta adotada por Roseana Sarney ao longo de seus governos. No caso de Dino ele é bem menos desastrado e está, digamos,  amparado juridicamente. O que não significa dizer que a governabilidade não está amplamente arranhada. O povo do Maranhão se espantou com as nomeações dos parentes como se espantava com as nomeações de ‘amigos’, sócios e parentes dos Sarneys. Não importando o grau de parentesco.  
TENTANDO EMOCIONAR Márcio Jerry é um dos secretários que solta frases e postagens sensacionalistas subestimando a inteligência dos maranhenses; não colou 
Na Assembleia Legislativa, as aberrações foram ainda mais gritantes. O aliado do governador, Humberto Coutinho nomeou Rubens Pereira, pai do deputado Rubens Júnior e esposo da prefeita de Matões, ao cargo de Diretor da instituição, ferindo a Lei que proíbe nomeações de ‘fichas-sujas’ no Parlamento maranhense. Por mais que se trate de um Poder independente, Coutinho foi o candidato e é o homem de Flávio Dino na AL. O governador, teria obrigação, diante do que pregou, de se manifestar contra o ato execrável, prestando contas à população das atitudes de aliados como Humberto  que ele tanto defendeu em campanha. Ficou calado, anunciando o real interesse: Flávio Dino quer no Maranhão o que queriam seus adversários e ainda o que continuam a querer: consolidar o Projeto de Poder no estado. Compreensível portanto que o chefe do Executivo maranhense feche os olhos para as ações dos ‘companheiros’ mesmo sendo elas discrepantes, ilegais ou absurdas. Uma forma de evitar indisposições, insurgências e rupturas.
 
O PRESIDENTE DO GOVERNADOR Humberto Coutinho feriu a Lei e nomeou  o 'ficha-suja' Rubens Pereira, da microoligarquia de Matões, a Diretor da Assembleia 
Nas recentes declarações de Flávio Dino, o maranhense encontrou farturas de intenções de convencimento. Flávio tenta a todo custo safar-se do desgaste que enfrenta junto ao eleitorado pela via patética. Diz ele, “Temos o dever de não ouvir essas vozes do pecado”, referindo-se à imprensa independente (que ele diz defender, só no discurso, é claro) que vem retratando em tempo real a farra das nomeações e as ações controversas e sarneysistas do seu Governo. A uma revista de circulação nacional, as declarações foram ainda mais excrescentes. O governador  afirma, com a aura de herói que o prescruta, que acabou com as quadrilhas que atuavam no governo do Maranhão. Perdido no meio da repulsa dos maranhenses com sua gestão, Flávio tenta imprimir moralidade ao discurso que já despencou na falta de pudor. Fala de extermínio de quadrilhas, mas nomeou investigados da Justiça e até processados nas Secretarias do Governo. Gente que representa o mais alto nível de bandidagem comprovada no Maranhão. O mesmo que faria Edinho Lobão se fosse governador. O mesmo que fez Roseana. 

Já como resposta às ações corruptíveis e preocupantes tomadas pelo Governo Dino nesse primeiro mês e que põem em risco o futuro do Maranhão, nas redes sociais Secretários de Estado apelam para adesão dos internautas, subestimando a inteligência dos maranhenses. Pintam o governador de ‘simples’, ‘humilhe’ e eterno campeão. Flávio Dino segue o coro endêmico: divulga por seus interlocutores que almoça quentinhas, se mistura com o povo, é o ‘amigo de todos’. Uma espécie de misto de Juscelino Kubitschek e Papa Francisco. Não vem dando certo. A população do estado sabe que a centralização de renda e poder está presente no governo de Flávio através das famílias politicas que vem dando as ordens na gestão comunista. 

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