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Governador sucumbiu ao desmanche da ética e moralidade no início de Governo
Governador sucumbiu ao desmanche da ética e moralidade no início de Governo
A insatisfação com o governo de Flávio Dino
nesses primeiros 30 dias de gestão não se dá no campo jurídico. É na esfera
popular. Ainda que tente defender as ações tomadas como legais, lançando mão
das prerrogativas da Lei que legitimam a nomeação de parentes de secretários
por exemplo, o Governo Dino despencou no descrédito junto à Opinião Pública. E
por várias e inquestionáveis razões.
O governador do Maranhão, Flávio Dino: início
marcado pelo desmanche da ética em atos de favorecimento e farra de
nomeações;população vem reprovando
A primeira delas se dá no campo do imaginário
popular, onde do mais leigo cidadão àquele que fará uso da exegese, ambos
reprovam os atos da administração estadual com veemente repúdio por se
tratarem da mesma conduta adotada por Roseana Sarney ao longo de seus governos.
No caso de Dino ele é bem menos desastrado e está, digamos,
amparado juridicamente. O que não significa dizer que a
governabilidade não está amplamente arranhada. O povo do Maranhão se espantou
com as nomeações dos parentes como se espantava com as nomeações de ‘amigos’,
sócios e parentes dos Sarneys. Não importando o grau de parentesco.
TENTANDO
EMOCIONAR Márcio Jerry é um dos secretários que solta frases e postagens
sensacionalistas subestimando a inteligência dos maranhenses; não colou
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Na Assembleia Legislativa, as aberrações foram
ainda mais gritantes. O aliado do governador, Humberto Coutinho nomeou Rubens
Pereira, pai do deputado Rubens Júnior e esposo da prefeita de Matões, ao cargo
de Diretor da instituição, ferindo a Lei que proíbe nomeações de ‘fichas-sujas’
no Parlamento maranhense. Por mais que se trate de um Poder independente,
Coutinho foi o candidato e é o homem de Flávio Dino na AL. O governador, teria
obrigação, diante do que pregou, de se manifestar contra o ato
execrável, prestando contas à população das atitudes de aliados como
Humberto que ele tanto defendeu em campanha. Ficou calado, anunciando o
real interesse: Flávio Dino quer no Maranhão o que queriam seus adversários e
ainda o que continuam a querer: consolidar o Projeto de Poder no estado.
Compreensível portanto que o chefe do Executivo maranhense feche os olhos para
as ações dos ‘companheiros’ mesmo sendo elas discrepantes, ilegais ou absurdas.
Uma forma de evitar indisposições, insurgências e rupturas.
O
PRESIDENTE DO GOVERNADOR Humberto Coutinho feriu a Lei e nomeou o
'ficha-suja' Rubens Pereira, da microoligarquia de Matões, a Diretor da
Assembleia
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Nas recentes declarações de Flávio Dino, o
maranhense encontrou farturas de intenções de convencimento. Flávio tenta a
todo custo safar-se do desgaste que enfrenta junto ao eleitorado pela via
patética. Diz ele, “Temos o dever de não ouvir essas vozes do pecado”,
referindo-se à imprensa independente (que ele diz defender, só no discurso, é
claro) que vem retratando em tempo real a farra das nomeações e
as ações controversas e sarneysistas do seu Governo. A uma revista de
circulação nacional, as declarações foram ainda mais excrescentes. O
governador afirma, com a aura de herói que o prescruta, que acabou com as
quadrilhas que atuavam no governo do Maranhão. Perdido no meio da repulsa dos
maranhenses com sua gestão, Flávio tenta imprimir moralidade ao discurso que já
despencou na falta de pudor. Fala de extermínio de quadrilhas, mas nomeou
investigados da Justiça e até processados nas Secretarias do Governo. Gente que
representa o mais alto nível de bandidagem comprovada no Maranhão. O mesmo que
faria Edinho Lobão se fosse governador. O mesmo que fez Roseana.
Já como resposta às ações corruptíveis e
preocupantes tomadas pelo Governo Dino nesse primeiro mês e que põem em risco o
futuro do Maranhão, nas redes sociais Secretários de Estado apelam para adesão
dos internautas, subestimando a inteligência dos maranhenses. Pintam o
governador de ‘simples’, ‘humilhe’ e eterno campeão. Flávio Dino segue o coro
endêmico: divulga por seus interlocutores que almoça quentinhas, se mistura com
o povo, é o ‘amigo de todos’. Uma espécie de misto de Juscelino Kubitschek e Papa Francisco. Não vem
dando certo. A população do estado sabe que a centralização de renda e poder
está presente no governo de Flávio através das famílias politicas que vem dando
as ordens na gestão comunista.
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