E com vocês, a verdade sobre "parte" dos jovens manifestantes e revolucionários, os Black blocs. Por.Tijolaço
E aí, Sheherazade? Seus “justiceiros” eram traficantes. É compreensível?
Vocês
lembram, certamente, do caso do adolescente negro, espancado e acorrentado a um
poste no Flamengo, não é? E lembram também quando Rachel Sheherazade, disse que era “compreensível” que rapazes de
bem, ameaçados violência, reagissem assim, não é?
E
ontem veio a notícia. Os “bons rapazes” eram…traficantes de drogas!
Nos
seus apartamentos, em Laranjeiras, Catete e Flamengo, na Zona Sul do Rio,
foram apreendidos, segundo a polícia, além de R$ 27 mil em
dinheiro, vários tipos de drogas, material para endolação, balança de
precisão, armas e…máscaras de “Anonymous”.
É
“compreensível”, Dona Sheherazade? Mesmo que não seja, ninguém aqui quer
amarrá-los no poste. colocar uma corrente em seus pescoços, chutá-los e
humilhá-los.
Têm
direito a defesa, a julgamento, a respeito em sua condição de – apesar do que
fazem – pertencerem à espécie humana. Tanto quanto o rapaz negro do poste, que
nunca teve 1% do que estes rapazes tiveram. Leia a matéria de O Dia:
Grupo agia nos bairros do Flamengo, Catete e
Laranjeiras. Dos 15 mandados de prisão, oito já foram cumpridos
Rio
– A prisão de oito jovens de classe média da Zona Sul na manhã
desta quinta-feira — acusados de integrar quadrilha de traficantes de drogas
que agia nos arredores da Praça São Salvador, em Laranjeiras — colocou atrás
das grades, segundo a Polícia Civil, autores de outros crimes. Entre os detidos
em flagrante durante o cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão, está um
acusado de agredir um adolescente e amarrá-lo nu a um poste, em fevereiro, e
‘black blocs’ que respondem por dano ao patrimônio público em atos violentos no
ano passado.
A
imagem do menor preso por uma trava de bicicleta, feita pela socióloga Yvone
Bezzerra de Melo, coordenadora do Projeto Urerê, correu o mundo e foi motivo de
discussões acaloradas em redes sociais na internet. O crime aconteceu na
esquina das ruas Oswaldo Cruz e Rui Barbosa. Três motoqueiros mascarados,
intitulados ‘Os justiceiros’, seriam os responsáveis pela agressão.
De
acordo com o delegado Roberto Gomes Nunes, da 9ª DP (Catete), o grupo foi
delatado, inicialmente, por telefonema ao Disque-Denúncia (2253-1177). As
ligações apontavam a venda de drogas pela internet e telefone. Porém, o
inquérito revela a estreita ligação dos presos com traficantes de morros
próximos. “Ao todo, são 44 pessoas citadas. Havia um serviço de
disque-drogas, além do comércio por meio de ‘atravessadores’, para entrega de
LSD, haxixe e maconha na Praça São Salvador, aos finais de semana.
Analisaremos
os computadores e smartphones apreendidos para localizar os ‘clientes’ da
quadrilha através do histórico deles nas redes sociais”, disse o
delegado. Os agentes apreenderam na operação pistolas de diferentes
calibres, R$ 28 mil em espécie, joias e eletrônicos importado, além de
máscaras, gás paralisante, caderno de contabilidade do tráfico. Ainda segundo a
polícia, a movimentação financeira do bando, no entanto, ainda não pode ser
estimada. Entre os presos também há acusados de roubos de carros e
estupros. “Os materiais apreendidos com eles reforçam as provas que
reunimos”, garantiu o delegado Nunes.
Reuniões para definir estratégias de ataque a
policiais
De
acordo com o delegado Roberto Gomes Nunes, cada um dos presos será indiciado
por crimes diferentes. Coquetéis molotov e máscaras usadas por ‘black blocs’
durante manifestações, que foram encontrados na casa de alguns dos acusados,
deram para a polícia a certeza de que eles, anteriormente presos por atos de
destruição, ainda continuavam adeptos da tática utilizada durante os protestos.
“Em
depoimento, eles confirmaram que se reuniam e discutiam estratégias de ataque à
polícia na Praça São Salvador”, garantiu o delegado.
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