Para
quem votou no comunista apostando numa profunda mudança nos conceitos e
práticas políticas e de gestão é impossível não estar decepcionado com o
balanço final do governo comunista.
Em 2014,
nesta época da campanha, a vitória de Flavio Dino (65) era praticamente uma
certeza. O comunista virou governador porque estava na hora certa e no momento
histórico certo da vida política local.
Beneficiado,
em primeiro lugar, pelo desgaste do grupo Sarney e depois pelas sucessivas
barbeiragens políticas do grupo cinquentão que culminou na troca de Luis Fernando
por Lobão Filho, a eleição de Flávio Dino foi um marco histórico sem qualquer
dúvida.
Quatro
anos depois, no que a esta altura da campanha era ser dada como uma reeleição
fácil e tranquila, tal como foi a de Roseana Sarney (MDB) em 1998, Flávio Dino
se apega a um vale tudo para não ser derrotado em outubro próximo.
O pior é
que o governador se comporta como se ainda fosse a sua primeira eleição,
prometendo mais do que prestar contas do que realmente foi feito pelo seu
governo e não obras herdadas pela sua sucessora.
O deputado federal Waldir Maranhão (PSDB) costuma dizer que “Flávio é ladrão de sonhos”. Faz sentido!
Ora, para
quem votou no comunista apostando numa profunda mudança nos conceitos e
práticas políticas e de gestão é impossível não estar decepcionado com o
balanço final do governo comunista.
Não
vieram mudanças, muito menos transformações profundas no nosso estado, pelo
contrário, houve um aumento da sensação do medo, perseguições, retrocessos em
áreas sensíveis como a saúde, nenhuma uma obra estruturante nem mesmo na
capital, enfim, Flávio Dino termina o seu mandato sem uma marca como aconteceu
com outros governadores.
Amanhã,
quinta-feira, 6, como anunciado, será publicada mais uma pesquisa de intenção
de voto cujo instituto não está sob as patas do Leões.
Contudo,
não são as pesquisas dos institutos contratados pelos comunistas e muito menos
pela oposição que darão o veredito se Flávio Dino merecerá ou não mais quatro
anos de mandato.
Isso será
uma tarefa única e exclusiva do voto popular.
Que pode
dar um fim na experiência de 2014...
Do blog do Robert Lobato
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