É como diz a matéria da IstoÉ: “Como Lula opera a campanha da cadeia” (clique no título e leia toda a matéria)
Realmente vem à tona de todos os brasileiros, como o ex-presidente transformou a sala-cela em Curitiba no QG da candidatura de Fernando Haddad ao Planalto. De lá, o petista articula a cooptação de caciques regionais e até entregas de dinheiro por meio de jatinhos.
Na verdade, Lula sabe que só conseguirá levar as eleições presidenciais para o segundo turno se cooptar os “políticos” no Nordeste e do Norte, pois sabe que nas outras regiões não teria a menor chance de fazer tais manobras antidemocráticas, antiéticas, vergonhosas e até criminosas.
E não seria diferente para minar a candidatura do nordestino Ciro Gomes em prol do paulistano Haddad usando dos caciques até mesmo do PDT… Uma vergonha para o país.
Por isso, conforme informações da IstoÉ, Lula não titubeou em utilizar seu time de pombos-correios formados pelo o ex-chefe de gabinete Gilberto Carvalho, o advogado Cristiano Zanin, o deputado José Guimarães (PT-CE) e do próprio Haddad, que o tem visitado na condição de advogado. O teor das mensagens é repassado pelos assessores aos políticos aos quais se destinam as determinações.
No Maranhão, Lula havia recebido informações de que a candidatura de Ciro Gomes ganhava corpo no Estado. Afinal, o governador Flávio Dino (PCdoB), apesar de integrar a base aliada do PT, trabalhava com afinco para empinar a candidatura de Ciro. Até que Dino foi procurado pelo deputado José Guimarães, a quem coube repassar-lhe a orientação de Lula: que ele passasse a se dedicar a Haddad. “Dino tem que deixar de apoiar Ciro”, ordenou o petista da cadeia. Não parou por aí. Ao descobrir que um dos motores da candidatura de Ciro no Maranhão era o deputado Weverton Rocha (PDT-MA), candidato ao Senado, Lula, por meio de Gilberto Carvalho, destinou uma importante mensagem a Valdemar Costa Neto. “Faça chegar dinheiro à campanha de Weverton Rocha”. O deputado, conforme informações colhidas por Lula da prisão, precisava de R$ 6 milhões para deslanchar sua campanha. Com o apoio de Quintella, Valdemar deflagrou a operação para o envio do dinheiro ao Maranhão.
Segundo a IstoÉ, o avião com R$ 6 milhões a bordo caiu em Boa Viagem (CE). Mas os recursos chegaram no destino: a campanha de Weverton Rocha, PDT.
Por Caio Hostílio
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