Por: Gilberto Léda
O governador Flávio Dino (PCdoB) começou a informar seus secretários sobre cortes no orçamento de 2016.
Alegando que a crise econômica afetou a arrecadação estadual – e, ainda, sem conseguir usar os bilhões de reais que tem à disposição do empréstimo do BNDES -, o objetivo do comunista é conter gastos, para prejudicar o mínimo possível os investimentos.
A tesourada, contam boas fontes do blog no Executivo, atingirá todas as pastas.
Não há valores definidos, mas os cortes serão milionários.
Ontem (23), o secretário de Agricultura Familiar, Adelmo Soares foi informado do corte na sua área. Já estão cientes da redução orçamentária, também, a secretária de Gestão e Previdência, Lilian Guimarães, o secretário de Ciência e Tecnologia, Bira do Pindaré, e o de Desenvolvimento Social, Neto Evangelista.
Os demais secretários estão sendo comunicados aos poucos.
Em tempo: o governador Flávio Dino percebeu tarde que, apesar de haver recebido o Estado em boa condição financeira, comandava a máquina pública rumo ao déficit. Em agosto, eu mostrei em reportagem publicada em O Estado que ele aumentou em R$ 150 milhões só o gasto com pessoal (reveja). Agora, recorre a malabarismos, diante da crise.
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