terça-feira, 15 de setembro de 2015

CORTE DOS 21,7%: INCOERÊNCIA SEM FIM DE FLÁVIO DINO, DIZ EDILÁZIO JÚNIOR (PV)

Por: Jorge Aragão
O deputado Edilázio Júnior (PV) apontou ontem um detalhe interessante na relação entre o governador Flávio Dino (PCdoB) e os servidores públicos.
Dino sofre agora forte rejeição dos servidores do Poder Judiciário do estado, por ter levado a diante uma ação rescisória que resultou no corte de 21,7% dos salários de toda a categoria.
Mas essa relação já foi diferente, muito diferente.
Antes de ingressar na magistratura como juiz federal, Flávio Dino construiu uma trajetória na advocacia, como um profissional que defendia os interesses dos trabalhadores.
Segundo Edilázio, Dino chegava a atuar como militante e representava sindicatos de entidades de classe nos tribunais estadual e federal.
Resultado disso foi o reconhecimento de muitos trabalhadores e trabalhadoras, antes defendidos por ele, que o elegeram governador do estado.
Mas o que fez Dino logo ao chegar no comando do Poder Executivo?
Patrocinou ação julgada procedente pelo Tribunal de Justiça, classificada hoje pelos servidores como o maior golpe de um Governo do Estado contra o serviço público no Maranhão.
A incoerência, segundo o parlamentar, está no ontem e no hoje de Flávio Dino.
Se antes ele dependia – de certa forma -, do funcionalismo público para se projetar como um profissional de destaque na advocacia estadual, Dino trata agora com indiferença o corte de 21,7% dos salários de uma categoria que serve ao Estado.
Uma mudança de postura gigantesca e que custará ao servidor público, uma soma de prejuízos.
E Flávio Dino parece nem se preocupar com isso…

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