O novo
escândalo em que se meteu o deputado estadual Levi Pontes (PCdoB) – gravado
negociando suporte financeiro do Governo do Estado para a UPA de Chapadinha em
troca de apoio do prefeito Magno Bacelar (saiba mais)
-, mais do que um caso isolado é a representação perfeita e acabada de como o
PCdoB tem utilizado a Saúde do Maranhão para obter dividendos
político-eleitorais.
O caso é o terceiro nebuloso exemplo, em apenas quatro meses, de
uso da estrutura da Secretaria de Estado da Saúde (SES) para o fortalecimento
das bases comunistas no estado.
A utilização política da pasta foi escancarada em novembro do
ano passado, após a deflagração da Operação Pegadores, quando a Polícia Federal
disse ter descoberto uma ampla rede de funcionários fantasmas e apadrinhados
políticos do PCdoB nomeados em unidades hospitalares.
Segundo os investigadores, pelo menos R$ 400 mil eram drenados
todos os meses de três hospitais para pagar aliados e indicados dos comunistas (reveja aqui e aqui).
Menos de um mês após a deflagração da operação, ainda sob o
calor das denúncias, eis que surge mais um escândalo: a deputada Ana do
Gás (PCdoB) foi flagrada numa discussão com a diretora da UPA do Parque
Vitória, Camila Maia, a respeito da folha de frequência de uma indicada sua –
que seria irmã da parlamentar.
Nas imagens, a
comunista aparece coagindo a diretora da UPA a assinar documentos confirmando a
presença de uma funcionária. Mas ela se nega a atender a ordem, alegando que a
servidora não comparecia ao local de trabalho e que só após a efetivação da
cobrança de ponto a indicada da parlamentar começou a aparecer para trabalhar
meio expediente (relembre).
Agora, é Levi Pontes quem mostra até onde os comunistas estão
dispostos a ir para angariar apoio e votos.
E, se o Ministério Público Eleitoral nada fizer, eles certamente
irão cada vez mais longe.
Do blog do Gilberto Léda
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