Quando
o país se estarrecia com a desculpa do governador Flávio Dino (PCdoB) de que o
gaiolão de Barra do Corda era culpa da gestão anterior do Governo do Estado,
mesmo ele já estando a mil dias à frente do governo, eis que o comunista
resolve sair com mais pérolas do anedotário de sua gestão, responsabilizando
terceiros por outras questões de sua responsabilidade.
Na tarde de quinta-feira,
internautas questionaram dele porque a maternidade da Cidade Operária nunca foi
construída. Seu perfil de internet fez questão de responder, a jato, que “a
responsabilidade pela obra é da prefeitura de São Luís”, expondo, sem
constrangimento, a culpa do próprio aliado Edivaldo Júnior (PDT).
Horas depois, por volta das
20h, uma banca de comida explodiu na Lagoa da Jansén, ferindo mãe e crianças
que se divertiam no Dia das crianças. A comunicação dinista fez questão de
cronometrar até os minutos, para dizer que a festa ocorrida ali, organizada
pelo governo durou de hora x a y, como se isso isentasse o governo das
responsabilidades inerentes ao caso.
Mas Flávio Dino nunca erra, não
é responsável por nada quando se trata de erro, e está ungido apenas para
corrigir problemas. Essa é a premissa básica com que dormem e acordam os
“súditos” do governador, que batem continência e devem obediência diária ao que
ele diz.
O Maranhão, no entanto, não é
composto apenas dos súditos do governador comunista. Há os que observam as
falhas da gestão; há os que sabem onde ele errou e até onde ele pode ir para
encobrir seus erros.
Cercado no Palácio dos Leões
por um grupo que só diz o que ele quer ouvir, Flávio Dino vai comandando o
Maranhão.
Mas o mundo real é o mundo do
gaiolão de Barra do Corda, do acidente na Lagoa da Jansen e das cobranças por
melhor oferta de serviços públicos.
E essa responsabilidade, Flávio
Dino não pode delegar aos outros.
Da
coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão
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