Há evidentes sinais de abuso de
autoridade e exposição indevida de pessoas no episódio envolvendo o ex-deputado
federal e ex-prefeito de Caxias, Paulo Marinho, na última sexta-feira, 20.
Preso sem qualquer mandado judicial – por débito de pensão alimentícia – o
ex-prefeito foi transferido com urgência meteórica para o Complexo de
Pedrinhas, em São Luís, mesmo com determinação judicial para que ficasse em
Caxias.
Além disso, imagens do
ex-deputado ganharam imediatamente todo o sistema de mídia financiado pelo
Palácio dos Leões, que chegaram a tripudiar do preso, em textos idênticos, que
parecem todos saídos da mesma lavra.
As circunstâncias da prisão de
Paulo Marinho têm todos os elementos de um estado policialesco em que
contrários ao sistema são expostos de todas as formas. E os sinais são ainda
mais claros porque se somam a outros, registrados desde o início do mandato do
governo comunista que hoje controla o Maranhão.
Exemplo recente foi a “prisão”
de jornalistas e blogueiros – todos independentes do Palácio dos Leões – em
circunstâncias tão estranhas que a “prisão foi “relaxada” apenas horas depois
de as imagens dos presos estarem expostas na mídia. Curiosamente, um dos
denunciados” foi poupado, mesmo diante de todas as evidências contra si.
Outro fato estranho que leva à
desconfiança do direcionamento do aparelho policial contra adversários foram as
ações contra agiotas, que pararam totalmente quando a polícia começou a chegar
em aliados do governador comunista de seu secretário igualmente comunista.
E assim vai seguindo a sanha do
governo da mudança.
Com o aparelho policial usado
para pressionar desafetos.
Da coluna Estado Maior, de O
EstadoMaranhão
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