segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

DEFESA DIZ QUE PREOCUPAÇÃO DE RIBAMAR ALVES É “SE DEFENDER DE ACUSAÇÃO INJUSTA” DE ESTUPRO

A assessoria jurídica do prefeito afastado de Santa Inês, Ribamar Alves (PSB), negou matéria postada mais cedo pelo Atual7, dando conta de que o socialista estaria ameaçando entregar à imprensa como usou o empréstimo tomado junto ao agiota Josival Cavalcante da Silva, mais conhecido como Pacovan, durante a campanha eleitoral de 2014.
“Ele está tratando de assuntos referentes a liberdade dele. Nada a respeito de qualquer outro assunto que seja. A preocupação dele neste momento tem sido a de se defender de uma acusação injusta que fizeram contra ele”, disse a assessoria.
A informação de que Alves estaria disposto a detalhar o uso do dinheiro emprestado por Pacovan ganhou corpo durante o último fim de semana. Segundo fontes, aliados e políticos de dentro do próprio Palácio dos Leões teriam sido beneficiados com o dinheiro, e estariam em polvorosa. A defesa de Ribamar Alves, porém, argumenta que essa questão jamais foi discutida, que “não tem fundamento” e não passa de “boatos”.
“O assunto não tem fundamento. Tomamos conhecimento pelo blog, mas ele é exatamente o que expressou o próprio blog: boatos”, defendeu.
Ribamar Alves está preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas desde o final de janeiro último, acusado por uma jovem de crime de estupro. Ele chegou a tentar permanecer no comando do município de dentro da cadeia, por meio de uma manobra na Câmara de Vereadores, mas foi barrado pela Justiça.

Vinte e três cheques

Durante a deflagração das operações “Maharaja” e “Morta-Viva”, desencadeadas no dia 4 de maio de 2015, contra crimes de agiotagem no Maranhão, a Polícia Civil e o Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) encontraram diversos documentos e cheques em posse do agiota Pacovan, em um cofre.
Entre as folhas de cheque do Banco do Brasil, pelo menos 23 pertencem à Prefeitura de Santa Inês, conforme mostra documento ao lado, obtido com exclusividade pelo Atual7.
Passado quase um ano da “Maharaja” e “Morta-Viva”, porém, a Polícia Civil não deflagrou qualquer outra nova operação contra Ribamar Alves e nem mesmo divulgou o que fez com os cheques pertencentes ao município que foram apreendidos.

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