Delatado
na operação Lava Jato como recebedor de caixa 2 de R$ 200 mil, governador do
Maranhão explica em entrevista à TV Mirante que a cultura do país era essa, até
as eleições de 2014
Enrolado Dino se complica cada vez que fala |
Por: Marco D’eça
Uma declaração do governador Flávio Dino (PCdoB)
acabou ofuscada pelo feriadão do último fim de semana, mas é uma espécie de
revelação da cultura eleitoral no país, do qual o próprio comunista fez questão
de se beneficiar.
– Era normal que os políticos procurassem empresas
e empresas procurassem políticos. Era esse o sistema vigente até 2014 – frisou
o comunista, em resposta à TV Mirante, para explicar as doações da Odebrecht à
sua campanha.
Dino foi pego na Operação Lava Jato sob a acusação
do ex-executivo da empresa, José de Carvalho Filho, de que recebera R$ 200 mil,
em caixa 2, nas eleições de 2010.
Ex-juiz federal e ex-secretário-geral do Conselho
Nacional de Justiça, Flávio Dino deixou a magistratura para se aventurar na
carreira política anunciando-se como a mudança no Maranhão.
Estranho, portanto, que o arauto da mudança se
utilize dos mesmos métodos que jurou combater apenas pelo fato de ser “o
sistema vigente”.
Uma grave revelação…
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