Por: Gilberto Léda
O deputado
estadual Edivaldo Holanda (PDT) comentou hoje (6), pela primeira vez
publicamente, a sua decisão de deixar a base de apoio ao governador Flávio Dino
(PCdoB) na Assembleia Legislativa (saiba mais).
Em entrevista ao Blog do Gilberto Léda ele
explicou o motivo da sua decisão.
“Eu quero liberdade, uma liberdade maior no plenário para analisar determinadas matérias e ter meu posicionamento bem mais próximo da comunidade do estado que me elegeu”, disse.
Segundo ele, não procede a
informação de que, em algum momento, ele tenha pensado em deixar o PTC para
filiar-se ao PEN, ou mesmo juntar-se ao partido para votar em bloc.
“Eu deixei o bloco, não foi com
a intenção de deixar o meu partido. Também não deixei meu bloco para votar com
determinado partido, a minha votação é pessoal, é minha, é individual, a
análise é minha, a liberdade é minha de votar. Eu não vou votar com a
orientação de A, B ou C”, acrescentou.
O petecista
também ressaltou que ainda não conversou com o filho, o prefeito de São
Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), após a tomada de decisão. O pedetista é um
dos principais aliados do governador.
“Eu não conversei com ele
depois disso. Está com dois dias que eu não o encontro. A decisão é minha, não
tinha como compartilhar com ele, nem com ninguém. Foi uma decisão pessoal”,
completou.
Holandão afirmou, ainda, não esperar
nenhum tipo de retaliação por parte do Palácio dos Leões. “Não acredito, o
governador é um estadista”, concluiu.
Pressão
Após a sessão
plenária desta quinta-feira, o deputado Levi Pontes (SD) foi o escalado pelo
governo para tentar demover Edivaldo Holanda da ideia.
Valendo-se de
uma “amizade antiga”, o governista passou alguns minutos numa
conversa de “pé de ouvido” com Holandão (veja ao lado).
A “cantada”, contudo, parece
não ter surtido muito efeito…
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