Por: Ronaldo Rocha
Na iminência de perder o apoio do PSDB
para as eleições de 2018, o governador Flávio Dino (PCdoB) tem intensificado
afagos à legenda e aos seus aliados, com nomeação de tucanos, membros do PPS e
até do DEM em postos na articulação política.
A cúpula
tucana nacional já decidiu que o partido terá coligação prioritária com o PMDB
em 2018 – tanto em âmbito nacional quanto no Maranhão – e faz questão de
promover o esvaziamento público do vice-governador Carlos Brandão, principal aliado
de Dino.
E é convencido
por Brandão que Dino resolveu abrir as portas do Palácio dos Leões aos tucanos.
Na semana passada, nomeou o ex-vereador José Joaquim para uma subsecretaria na
Secretaria de Articulação Política, com atuação em São Luís. Esta semana, a
também tucana Gardeninha Castelo ganhou cargo de subdiretora na Assembleia
Legislativa.
Embora tenha
como plano B uma coligação eminentemente de esquerda – com PCdoB, PT, PDT e PSB
– Flávio Dino não pretende abrir mão do tempo de propaganda do PSDB. E para
isso, afaga também as lideranças do PPS, espécie de legenda-satélite dos
tucanos no país.
Tanto que tem
dado esperanças à deputada federal Eliziane Gama de que ela pode ser candidata
a senadora pela chapa dinista. E na mesma leva da nomeação do tucano José Joaquim,
nomeou o Pastor Porto para a mesma função, com atuação em Imperatriz.
Mas pelo andar
da carruagem política nacional os afagos de Flávio Dino aos tucanos maranhenses
podem até manter os seus membros atrelados ao projeto de poder comunista. Mas a
legenda do PSDB e o seu tempo na propaganda eleitoral, certamente seguirão
outros rumos.
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