Um crime na calada da
noite em Manguezais do nosso litoral ludovicense!
A empresa
RAIZEM, contratante, e a SETE engenharia contratada para execução da obra de
licença n 1124171-2017 e licença para supressão vegetal n 071-2017
(desmatamento), próximo ao retorno do teminal Itaqui, executam obra a todo
vapor em uma área significativa dos manguezais da nossa orla marítima, com
danos irreparáveis ao meio ambiente.
Não sou contra
o progresso, muito ao contrário, tem que haver progresso para o bem estar de um
povo, até por isso PUBLICAMOS VÁRIAS MATÉRIAS a favor do projeto porto São Luís
no bairro Cajueiro, um projeto do impacto ambiental dentro do suporte
necessário ao meio ambiente. No projeto do porto São Luís existe o fator que a
terra planagem e solo compacto, ou seja, terra firme a supressão vegetal,
toda executada em uma área improdutiva. No projeto do porto está incluso todas
as questões sociais em favor das comunidades que compõem a área.
Esse projeto tem trago grandes impactos
ambientais irreversíveis nos nossos manguezais, essas intervenções de
terraplanagem tem trago degradação para a comunidade sem nenhum beneficio para
a população local. Fica o questionamento, como houve autorização para um
projeto que vai devastar uma área onde mais de 50% do manguezal e natureza ecológica
prospera e no porto de São Luís que seria em solo natural foi embargada?!
A área costeira brasileira é
um lugar dinâmico e belo. Espaço intranquilo, onde as ondas se chocam contra a
terra, recuando e voltando a atacar. Na maré baixa, surgem amplas planícies
margeadas por pequenas árvores de ramos retorcidos, folhas lustrosas e raízes
que se assemelham a longos dedos agarrando a lama. Essa vegetação é
nomeada de mangue e
o ecossistema classificado
como manguezal. Mesmo
sem possuir uma grande variedade de espécies vegetais, a forma como suas
árvores se adaptaram às constantes investidas do mar e ao solo instável
transformou-as em exemplos extraordinários dentro da botânica.
Na maré cheia,
a floresta de mangue tem
suas raízes cobertas por água repleta de larvas e pequenos seres juvenis que
encontram condições adequadas para se desenvolverem nos seus primeiros dias de
vida, o que justifica o apelido de berçário marinho atribuído pelos pesquisadores de ambientes costeiros e
pelas comunidades tradicionais de pescadores. As raízes são cobertas de algas e ostras, com caramujos e insetos equilibrando-se à procura
de alimento. No solo lamoso, caranguejos de
diversos formatos e tamanhos aventuram-se fora de suas tocas e se assustam com
as investidas das garças, que madrugam revirando pequenas poças com seus bicos
finos.
Os moradores inalam pó de minério que circula
pelo o ar diuturnamente, a população que vai do Fumacê a Vila Maranhão sofrem
com esse tipo de consequência pela a exploração dessas empresas. A Vale é uma
das raras que ainda fazem algo pelas comunidades da região, mas ainda está a
quem do necessário. É necessário que seja cobrado pelas autoridades competentes
que seja aplicado aquilo que é direito por lei, as empresas que investem no bem
estar social e em qualidade de vida da circunvizinhança não é favor é
obrigação!
As empresas deveriam observar as oportunidades
diante dos olhos delas, quais são as necessidades da comunidade no entorno da
empresa com as quais elas podem contribuir com soluções? Elas não precisam se
limitar a participar de projetos comunitários, mas também pode ser responsável
por propor, organizar e realizar tais iniciativas. A limpeza de uma praça, a
pintura de uma escola, o patrocínio a um evento de integração de moradores. Veja
só quantas ações são possíveis, estão ao alcance delas, e contribuem enormemente
com o bem-estar das pessoas. É mais um clássico exemplo de responsabilidade
social.
VEJA VIDEO:
Com informações do blog do César Durans
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