quarta-feira, 18 de julho de 2018

CRIME AMBIENTAL: EMPRESA DESMATA MANGUE DO LITORAL DA ILHA DE SÃO LUÍS NA CALADA DA NOITE!


Um crime na calada da noite em Manguezais do nosso litoral ludovicense!
A empresa RAIZEM, contratante, e a SETE engenharia contratada para execução da obra de licença  n 1124171-2017 e licença para supressão vegetal n 071-2017 (desmatamento), próximo ao retorno do teminal Itaqui, executam obra a todo vapor em uma área significativa dos manguezais da nossa orla marítima, com danos irreparáveis ao meio ambiente.
Não sou contra o progresso, muito ao contrário, tem que haver progresso para o bem estar de um povo, até por isso PUBLICAMOS VÁRIAS MATÉRIAS a favor do projeto porto São Luís no bairro Cajueiro, um projeto do impacto ambiental dentro do suporte necessário ao meio ambiente. No projeto do porto São Luís existe o fator que a terra planagem e solo compacto, ou seja, terra firme a supressão vegetal, toda executada em uma área improdutiva. No projeto do porto está incluso todas as questões sociais em favor das comunidades que compõem a área.
Esse projeto tem trago grandes impactos ambientais irreversíveis nos nossos manguezais, essas intervenções de terraplanagem tem trago degradação para a comunidade sem nenhum beneficio para a população local. Fica o questionamento, como houve autorização para um projeto que vai devastar uma área onde mais de 50% do manguezal e natureza ecológica prospera e no porto de São Luís que seria em solo natural foi embargada?!

área costeira brasileira é um lugar dinâmico e belo. Espaço intranquilo, onde as ondas se chocam contra a terra, recuando e voltando a atacar. Na maré baixa, surgem amplas planícies margeadas por pequenas árvores de ramos retorcidos, folhas lustrosas e raízes que se assemelham a longos dedos agarrando a lama. Essa vegetação é nomeada de mangue e o ecossistema classificado como manguezal. Mesmo sem possuir uma grande variedade de espécies vegetais, a forma como suas árvores se adaptaram às constantes investidas do mar e ao solo instável transformou-as em exemplos extraordinários dentro da botânica.

Na maré cheia, a floresta de mangue tem suas raízes cobertas por água repleta de larvas e pequenos seres juvenis que encontram condições adequadas para se desenvolverem nos seus primeiros dias de vida, o que justifica o apelido de berçário marinho atribuído pelos pesquisadores de ambientes costeiros e pelas comunidades tradicionais de pescadores. As raízes são cobertas de algas e ostras, com caramujos e insetos equilibrando-se à procura de alimento. No solo lamoso, caranguejos de diversos formatos e tamanhos aventuram-se fora de suas tocas e se assustam com as investidas das garças, que madrugam revirando pequenas poças com seus bicos finos.

Os moradores inalam pó de minério que circula pelo o ar diuturnamente, a população que vai do Fumacê a Vila Maranhão sofrem com esse tipo de consequência pela a exploração dessas empresas. A Vale é uma das raras que ainda fazem algo pelas comunidades da região, mas ainda está a quem do necessário. É necessário que seja cobrado pelas autoridades competentes que seja aplicado aquilo que é direito por lei, as empresas que investem no bem estar social e em qualidade de vida da circunvizinhança não é favor é obrigação!

As empresas deveriam observar as oportunidades diante dos olhos delas, quais são as necessidades da comunidade no entorno da empresa com as quais elas podem contribuir com soluções? Elas não precisam se limitar a participar de projetos comunitários, mas também pode ser responsável por propor, organizar e realizar tais iniciativas. A limpeza de uma praça, a pintura de uma escola, o patrocínio a um evento de integração de moradores. Veja só quantas ações são possíveis, estão ao alcance delas, e contribuem enormemente com o bem-estar das pessoas. É mais um clássico exemplo de responsabilidade social.

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Com informações do blog do César Durans 



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