terça-feira, 18 de agosto de 2015

ROBERTO COSTA DEFENDE UNIDADE EM DEFESA DA LIBERAÇÃO DOS RECURSOS DA UFMA

Por: João Costa
O deputado Roberto Costa (PMDB)¸ que é presidente da Comissão de Educação da Casa, cobrou, na sessão desta segunda-feira (17), que o Governo Federal libere os recursos da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), por conta da declaração do reitor Natalino Salgado, de que o bloqueio de verbas vai reduzir as atividades da instituição no segundo semestre. O parlamentar vai apresentar requerimento solicitando que a presidente Dilma Rousseff (PT) e o ministro da Educação Renato Janine Ribeiro desbloqueiem R$ 28 milhões do orçamento da Ufma.
Roberto Costa lembrou que já havia tratado do problema enfrentado pela Ufma, na semana passada, por conta de uma visita que fez ao reitor Natalino Salgado, para tratar de assuntos referentes ao Campus de Bacabal, como a paralisação das obras do Restaurante Universitário e para pedir a construção do alojamento para os estudantes, na companhia do deputado federal João Marcelo (PMDB).

Atividades Paralisadas

Costa afirmou que o reitor voltou a falar, para deputados federais maranhenses, das dificuldades financeiras que a Universidade enfrenta, nesta segunda-feira (17), num encontro para apresentar alguns projetos da Ufma. De acordo com Costa, o reitor assegurou que a manutenção dos campi em todas as cidades podem paralisar as suas atividades.  “Para mim, isso é um dos assuntos mais graves que poderia ocorrer para o nosso Estado, porque a Universidade Federal do Maranhão é uma das Instituições que tem levado o desenvolvimento para todo Estado. E essa situação, se realmente se concretizar, será uma vergonha para o Estado”, afirmou.
Roberto Costa defendeu que a Assembleia Legislativa mobilize a bancada federal e os senadores maranhenses em busca de uma solução para os problemas da universidade. Ele contou que já comunicou a crise enfrentada pela Ufma ao senador João Alberto (PMDB) para que ele possa pressionar o Ministério da Educação para fazer a liberação desses recursos.

Milhares de Jovens

“São cerca de R$ 28 milhões que estão contingenciados da Universidade, e sem esses recursos não teremos, no próximo semestre, o funcionamento da Universidade Federal. Isso vai atingir diretamente na questão do desenvolvimento do nosso Estado e afetar milhares de jovens que estão na Universidade Federal e que precisam dela”, explicou. Disse também que a Ufma já enfrenta a questão da greve.
Costa frisou que, se a Ufma vier a paralisar parte das atividades, “será um crime que vai se cometer contra o Estado e contra a nossa juventude, por ela ser a mola propulsora de desenvolvimento do Estado e por possuir campus em diversos municípios, como Imperatriz, Pinheiro, Caxias e Bacabal”. O deputado peemedebista defendeu a unidade de todas as correntes políticas do Estado em defesa da Ufma.

Unidade de todos

“Gostaríamos de fazer esse apelo à Assembleia Legislativa, à Câmara Federal e ao Senado Federal para que possamos, neste momento, deixar as nossas questões políticas de lado e nos concentrarmos todos num esforço único no sentido de viabilizar esses recursos que são de interesse, não apenas da Universidade Federal do Maranhão, mas de todo o povo do Maranhão”, afirmou.
Por conta da importância do tema, os deputados Wellington do Curso (PPS) e Marco Aurélio (PCdoB) elogiaram Roberto Costa por haver abordado o assunto e pregaram também a unidade das bancadas para defender o retorno dos recursos da Ufma, que serão cortados em quase 50% por conta da crise.
Roberto Costa lembrou ainda que a Ufma já tem um curso de Medicina em Pinheiro, outra região também que necessita urgentemente da formação de médicos. “Essa perspectiva negativa de paralisação das aulas da Universidade Federal do Maranhão, por falta de recursos, é uma situação extremamente grave. Quem perde com isso é o Estado do Maranhão e a população. E nós, enquanto deputados, enquanto representantes da população, não podemos jamais deixar que essa situação realmente se concretize porque, na verdade, é uma punhalada muito forte no povo do Maranhão”, enfatizou.

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