quarta-feira, 5 de agosto de 2015

PERSEGUIÇÃO DO GOVERNADOR FLÁVIO DINO

Por Daniel Matos
Não há outro motivo senão perseguição política para a exoneração do delegado Cláudio Mendes, recordista em número de prisões de traficantes e de apreensões de drogas na região metropolitana de São Luís e no interior, do cargo de titular do Departamento de Narcóticos (Denarc). Só no primeiro semestre deste ano, a equipe chefiada por Mendes apreendeu mais de 500 quilos de entorpecentes, mas nem o extraordinário resultado convenceu o sistema de segurança – ou alguma instância superior – de que ele deveria permanecer na função.

Fontes do blog na Polícia Civil garantem que o delegado foi sacado do cargo que vinha ocupando há anos com extrema dedicação, profissionalismo e coragem apenas por manter relação de amizade com o ex-secretário de Segurança Pública e atual deputado federal Aluísio Mendes, ligado ao grupo derrotado ano passado nas urnas pelos comunistas chefiados pelo governador Flávio Dino (PCdoB).
Muitos policiais civis lamentaram a exoneração de Cláudio Mendes, delegado que se destacou pela eficiência e pelo empenho no combate ao tráfico na capital e em dezenas de outras cidades do Maranhão. Sua saída da Denarc representa uma grave perda para a sociedade. Foi também uma despedida melancólica pela razão mesquinha revelada por informantes da própria polícia.
A versão oficial é de que Cláudio Mendes, cujo estilo de trabalho é muito mais operacional, foi sacado do posto para dar lugar a um delegado com perfil de gestor. Um motivo, no mínimo, discutível, já que a experiência, o arrojo e a idoneidade são fundamentais para fazer frente ao poderio dos traficantes.

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