sexta-feira, 21 de agosto de 2015

MANIFESTANTES FAZEM ATO EM APOIO AO GOVERNO DILMA EM SÃO LUÍS



Por: G1 Maranhão
Representantes das centrais sindicais, movimentos sociais e estudantis e do Partido dos Trabalhadores (PT) se reuniram na tarde desta quinta-feira (20), em São Luís, para um dia de mobilização contra o golpe, em defesa da democracia e da soberania do voto popular.
De acordo com a organização, 1.500 estiveram presentes no ato. Já a Polícia Militar estima que 400 pessoas participaram. As manifestações desta quinta-feira são uma reação organizada por partidos e entidades civis às manifestações de domingo (16), que pediram o impeachment da presidente Dilma.
O ato que teve início às 17h na Praça João Lisboa, no Centro. De lá, os manifestantes percorreram a Rua Grande (principal ponto de comércio popular de São Luís) e seguiram até a Praça Deodoro, onde encerraram o protesto.
Entre as pautas, estão a ampliação dos programas governo federal, mudança da política econômica e defesa da Petrobras. Os manifestantes também são contra a permanência do atual presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha no cargo.
A presidente da CUT no Maranhão Maria Adriana Oliveira afirma que a pauta central da manifestação é não aceitar a tentativa de golpe contra o governo.
"O ponto principal da manifestação de hoje é dizer não ao golpe. O país não precisa de um golpe na democracia. O outro ponto muito forte é dizer sim a democracia, sim ao governo da presidenta Dilma. A gente está na rua, principalmente, para isso. Para defender a democracia, defender os direitos dos trabalhadores. Direito de trabalhador não se tira não se reduz, se amplia. Essa é a pauta que nós estamos nas ruas. Para fortalecer a democracia, para se dizer não ao golpe", disse.
Sobre os protestos realizados no domingo (16), Oliveira garantiu que o manifesto não é uma resposta. Segundo ela, o ato desta quinta-feira já estava marcado no calendário da CUT.
"Isso não é uma resposta porque nós entendemos que o direito de se manifestar é geral para todos os cidadãos. Só que nós não aceitamos o golpe e nós queremos defender o direito dos trabalhadores. Por isso, não é uma resposta ao dia de domingo. A gente já tinha essa data marcada", finalizou.

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