Mesmo se o Palácio dos Leões insistir na tática manjada de períodos de crises e resolver divulgar levantamento com dados mirabolantes, dos sérios, não haverá instituto de pesquisa que apresente resultado diferente deste: o governador Flávio Dino (PCdoB) termina o ano de 2015 com a popularidade próxima aos níveis do pré-sal. Preparado apenas para tomar o poder, de 1º de janeiro até o momento em que esta postagem vai ao ar, Dino executou ações que repercutiram fortemente mais de forma negativa do que positiva. Como a lista é grande, apenas as mais marcantes serão relembradas - não que já tenham sido esquecidas pela população.
Aos fatos:

Além de manter no Poder os corresponsáveis pelo atraso de 50 anos do Maranhão, Dino também aplicou contrabando legislativo para aposentar policiais militantes; cortou o Programa Viva Luz, que beneficiava quase 1,2 milhão de maranhenses carentes; enrolou os deputados no repasse das emendas; fez lobby junto aos desembargadores do Judiciário maranhense e conseguiu derrubar o acréscimo de 21,7% nos salários bases do funcionalismo público estadual; trocou a realização de concursos públicos por seletivos manchados por irregularidades e corrupção; e empregou parentes de secretários e de deputados no governo, além de ter contratado o esposo de sua candidata à Presidência da Seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Ao contrário do que era esperado pela população, que acreditava que políticos corruptos não teriam mais a proteção do Palácio dos Leões, Flávio Dino completou 2015 e não colocou na cadeia sequer um dos vários dos prefeitos aliados envolvidos com a Máfia da Agiotagem, e ainda protegeu e livrou da cadeia uma propineira confessa.
Em 12 meses de governo, Dino também acabou com a única escola em tempo integral do Maranhão; negou tratamento especializado a recém-nascido; aumentou o ICMS em meio a crise financeira que assola o país; tentou ressuscitar via Dilma Rousseff (PT) o CPMF; classificou refrigerante como item de luxo ou supérfluo; maquiou os números da violência na capital; fechou hospitais regionais; abandonou as promessas de campanha e gastou milhões e milhões de dinheiro público com aluguel de aeronaves e em publicidade e propaganda; omitiu a morte de detento; e perseguiu a imprensa.
Por último, já no finzinho do ano, Flávio Dino aplicou novo contrabando legislativo e deu um presentão de Ano Novo para o contribuinte maranhense, aumentando a tarifa de quase mil taxas de prestação de serviços públicos, prejudicando os mais pobres; e cortou R$ 42,8 milhões destinados aos Diques da Baixada Maranhense, uma das microrregiões mais pobres do Maranhão, e os enviou para a construção das eleitoreiras estradas vicinais no município de São João dos Patos, onde disputará o comando da prefeitura local em 2016 com um candidato de seu partido, encerrando o ano de 2015, aos que nele acreditaram e lhe depositaram o voto, como um dos piores da história do Maranhão e dos maranhenses.
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