Por: Atual7
O governador Flávio Dino (PCdoB) vem acomodando há quase três meses na Secretaria de Estado de Assuntos Políticos e Federativos (Seap), comandada pelo correlegionário Márcio Jerry, um foragido da Justiça do Ceará.
Com base no mandado de prisão e em documentos de fontes abertas, a reportagem mostra que Gerson Meneses Rogério, nomeado por Dino como Assessor Especial da Seap no dia 1º de outubro passado, teve a prisão decretada em maio deste ano, mas até hoje o mandado não foi cumprido porque ele não foi localizado. A determinação da Justiça foi motivada pelo não pagamento de pensão alimentícia a dois filhos Gerson Rogério que moram em Fortaleza (CE), cuja paternidade ele reconheceu pela via judicial.
De acordo com mãe das crianças, a professora Camila Aragão Mesquita Souza, ex-filiada ao PCdoB, o ex-companheiro não paga a pensão desde maio deste ano, totalizando uma dívida de quase R$ 10 mil em alimentos aos dependentes. Ela diz ainda que o último pagamento só se deu por força da decretação da sua prisão pelo juiz Joaquim Solon Mota Júnior, da 2ª Vara de Família de Fortaleza.
Gerson Menezes Rogério é filiado ao PCdoB, partido de Flávio Dino e Márcio Jerry, e é membro importado da fraca e cansada União da Juventude Socialista (UJS) e ainda por cima foragido da justiça. Mesmo sendo um “militante pelego”, segundo a própria mãe dos seus filhos, ele já ocupou diversos cargos por indicação de aliados e padrinhos, inclusive na Câmara de Vereadores da capital cearense e até na Câmara Federal.
Em outro documento, a Certidão de diligência para cumprimento do mandado de prisão, emitida quase dois meses após a nomeação do Assessor Especial do Governo do Maranhão, o oficial de Justiça relata que o paradeiro de Gerson é desconhecido: “Ouvindo diversos moradores, (todos foram) unânimes em afirmar que o imóvel encontra-se desocupado (...). Com relação a Gerson Menezes, nada se soube informar, quanto mais seu paradeiro atual, razão pela qual vejo-me obrigado a devolver o mandado”.
Não se sabe quais serviços ele presta ao Governo do Maranhão.
Foi procurado o secretário Márcio Jerry, chefe imediato do assessor foragido da Justiça, e o Tribunal de Justiça do Ceará, e até agora não houve nenhum posicionamento oficial sobre o caso.
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