por Aquiles Emir
Domingos Dutra vira pedra no sapato do Governo ao liderar resistência contra lixão em Paço do Lumiar
Há cinco dias, moradores da área próxima ao lixão bloquearam a passagem do caminhão de lixo e o poder público municipal solicitou intervenção policial para desobstruir a passagem. Com o objetivo de evitar o confronto e solucionar a questão de forma pacífica, as Secretarias Estaduais de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), Segurança Pública (SSP) e o Instituto de Colonização de Terras do Maranhão (Iterma) foram ao local na última quarta-feira (03) para dialogar com os moradores e com representantes da Prefeitura de Paço do Lumiar.
O Município alega que só pode avaliar a possibilidade de retirada do aterro previsto para o local, após a conclusão dos estudos técnicos de viabilização da área, que deverá ser feito pelas universidadesFederal e Estadual, que ficarão responsáveis pela elaboração do laudo. A comunidade por sua vez, se nega a desbloquear o acesso ao lixão sem a garantia de que os povoados da Pindoba e Iguaiba estarão fora das opções de aterro sanitário.
"O Estado possui poder limitado nesta disputa. Demos início ao processo de mediação entre as partes, devido à complexidade do conflito social instalado. Nosso intuito é de encontrar uma solução pacífica para a questão e esgotar todas as possibilidades de negociação entre a comunidade e prefeitura”, disse Francisco Gonçalves após a reunião. O Governo ofereceu auxílio e o acompanhamento dos estudos técnicos.
Como não houve acordo entre as partes e em virtude da autonomia do município em atuar sobre a questão, cabe a Prefeitura de Paço do Lumiar dar prosseguimento à solução da questão. O prefeito Josemar Sobreiro ressaltou que a gestão não possui viabilidade econômica para transportar o lixo para outra área. “No momento, não temos como descarregar o material recolhido em outro local. Além disso, só podemos dar uma solução definitiva para a escolha de outro local após a realização dos estudos previstos para ocorrer no prazo de seis meses”, explicou.
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