quarta-feira, 17 de junho de 2015

DE COMO OS CAXIENSES NÃO SUPORTAM MAIS OS COUTINHOS

  por Saba
Colhendo o que plantou! Léo Coutinho volta ao Residencial Sabiá depois de 2 anos e é arrochado por morador: “Homem tem que ter palavra e você me decepcionou”.
Não começou da maneira como foi planejada a tentativa desesperada do prefeito Léo Coutinho em alavancar a popularidade e mostrar dinamismo e trabalho no seu desastroso governo.
Nesta segunda-feira, 15, o chefe do executivo caxiense deu início ao projeto “ação nos bairros”, uma espécie de “arrastão” de políticos e autoridades em determinada localidade no município anunciando obras e mostrando que, agora, com a proximidade das eleições, finalmente o governo irá trabalhar nos esquecidos logradouros do município.
Não sei se foi para debochar deste blogueiro, mas o bairro escolhido para dar o pontapé inicial do “arrastão coutinhiano” que iria mostrar serviço foi no endereço do titular do blog, o residencial Sabiá, localizado no bairro Raiz.
Pois bem, depois de tapar alguns buracos, Léo Coutinho foi lá percorrer algumas ruas acenando para os moradores, numa clara demonstração de querer ‘faturar’ politicamente em cima de atos corriqueiros de sua administração.
Uma confortável tenda montada embaixo de uma árvore protegia a todos do sol escaldante do meio-dia preparava os discursos da ensolarada manhã de segunda-feira.
Depois de discursos e mais discursos onde os redentores do bairro prometiam mais, muito mais, eis que o prefeito resolver dar um refresco e ficar mais um pouco no local colhendo os louros da fama. E foi nessa hora que o destino pregou uma daquelas peças que só ele mesmo sabe fazer.
Com uma memória daquelas que lembram a de um gênio, um morador do conjunto ‘partiu pra cima’ de Léo Coutinho refrescando sua frágil memória.
“E eu quero falar pra você, olhando pra você”, iniciou o homem para em seguida dar-lhe importantes ensinamentos: “o homem pra ser homem não precisa ter dinheiro, e nem tem que ter mulher demais, não. O homem tem que ter palavra, tem que honrar a palavra e você me decepcionou e decepcionou o bairro Sabiá”, disse ele para um estático Léo Coutinho.
Dedo em riste, o morador continuou sua sessão do descarrego no jovem gestor. “Você lembra daquela vez que você andou?”, questionou ele para um Léo Coutinho sem ter para onde ir: “lembro”. “E você me decepcionou e decepcionou o bairro Sabiá. Você lembra aquela vez que você andou, e eu estava com você. Esse braço aqui era seu”, diz o homem batendo e mostrando o braço ao prefeito cobrando a creche prometida quando da primeira visita deste ao conjunto.
Apesar de acuado, Léo Coutinho tratou de jogar parte da culpa ao governo federal, pois o morador cobrava a creche prometida e até hoje não entregue. “Pois desde que eu assumi, as únicas creches que foram liberadas foram as que foram entregues, quando liberar mais...”
Pegando uma pressão poucas vezes já feita desde que voltou a morar em Caxias para ser prefeito indicado pelo tio, Léo Coutinho tentou ‘escapar’ do seu algoz. “Depois a gente conversa com calma porque agora...”, disse ele sendo interrompido abruptamente pelo insistente cidadão: “Peraê”, devolveu o morador do Sabiá relembrando a época que o prefeito havia prometido uma creche no local. “Você falou que até fevereiro, até as aulas começarem... Já tá com 2 fevereiros... Não decepcione a gente, não”, bradou o revoltado morador que não estava contente apenas com o remendo dos buracos do conjunto.
No final da conversa, quando o prefeito tentava se livrar da insistente pressão, o morador disse que até entendia o prefeito, “mas foi você que me falou”, lembrou ele para receber de Léo Coutinho o motivo dele não estar cumprindo a palavra empenhada:  “mas minha palavra depende da Dilma Também”, declarou o prefeito jogando a culpa do não cumprimento da sua promessa à presidente Dilma.
Toda a pressão recebida pelo prefeito foi gravado num aparelho celular e está circulando via whatsapp.
Que fique a lição ao prefeito Léo Coutinho: não adianta tapar um buraco aqui, outro ali e pensar que a população vai esquecer a inércia dos dois primeiros anos do seu desastroso governo.
Conscientes dos seus direitos, mas revoltados com as promessas não cumpridas, os moradores do Sabiá são educados e sabem dialogar com gentileza e respeito.
Mas é bom Léo Coutinho reforçar a segurança nas suas andanças pela cidade, pois o restante da população caxiense pode não ser tão educada como o morador do Sabiá.
Que dureza hein, Léo Coutinho?

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