quinta-feira, 7 de maio de 2015

MUDANÇA EM CAXIAS, SAI SEIS ENTRA MEIA-DUZIA

Por Sabá
 Ai, ai, ai, ai... Sinceramente, não sei nem por onde começar. Mas, vamos pelo começo.
Nesta quarta-feira, 06, a Prefeitura de Caxias anunciou a nova diretora da Maternidade Carmosina Coutinho. No material distribuído à imprensa, a assessoria palaciana caprichou em exaltar o currículo da moça.
Lá, na versão palaciana, Juliana Linhares Coelho “tem um currículo voltado para a gestão hospitalar, com 10 anos de experiência no Piauí.”
 Mais na frente, tome elogios à nova aquisição: “Antes de assumir o comando da Carmosina, Juliana Linhares esteve na direção administrativa da Secretaria de Saúde de Caxias. Ela também geriu três unidades hospitalares com serviço de maternidade, além de ter sido consultora da Secretaria de Saúde do Piauí, atendendo 22 hospitais regionais”.
Nossa!!! Quanta competência, atenção e cuidado ao escolher uma pessoa para resolver um dos mais graves e mais repugnantes casos de infanticídio que se tem conhecimento no Brasil...
Fui atrás da história da solução para o maior flagelo vivido pelo povo de Caxias em toda sua história e produzido 100% no desastraso governo Léo Coutinho.
Pra minha surpresa, deparei-me no que pode ser um desastre muito maior do que esse recente que a nossa tão sofrida maternidade caxiense foi palco.
Juliana Linhares Coelho não tem um currículo tão elogiável assim como parece no seu estado natal, o Piauí.
No site Sul do Piauí (veja aqui), em reportagem publicada no ano passado com o sugestivo título “Funcionária fantasma vira diretora do Hospital Regional de Bom Jesus”, Juliana Coelho, que é a protagonista da história, é retrada na postagem como responsável por afastar vários funcionários daquela unidade de saúde sem nenhuma explicação.
Só que, na mesma reportagem, ela é apontada como funcionária fantasma em outro hospital. “Juliana Coelho consta como coordenadora de fisioterapia no Hospital Regional de Bom Jesus no ano de 2006 conforme o Diário Oficial do Piauí nº 193 do dia 11 de outubro de 2006, nenhum funcionário do hospital jamais viu ou sabe que a atual diretora foi coordenadora de fisioterapia do Hospital Regional de Bom Jesus no ano de 2006, o que se constitui uma grande surpresa”, diz trecho da matéria.
Na gestão do mesmo hospital, Juliana Linhares foi acusada ainda de extrapolar a Lei de Responsabilidade Fiscal ao realizar obras e contratar pessoal.

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