Na
sessão plenária desta segunda-feira (7), a deputada Andrea Murad (PRP) chamou a
atenção para os crimes violentos que foram destaques na imprensa no fim de
semana.
“David
Aragão, delegado federal, foi morto dentro de sua própria casa, por
assaltantes. Pedro Martins, de apenas sete anos, levou um tiro no olho, quando
voltava da igreja com a mãe, no momento em que dois integrantes de facções
rivais entravam em conflito. Otávio aparece nas imagens de uma câmera de
segurança quando dois assaltantes o rendem e um dispara contra o rosto dele.
Neurivania, de Formosa da Serra Negra, entrou para as estatísticas de
feminicídio em um dos estados com os maiores índices de violência contra
mulher. Estes foram apenas alguns dos casos. Imaginem quantos outros ocorreram
pelo interior do estado e que não foram divulgados”, lamentou Andrea.
A
oposicionista disse que a Secretaria de Segurança Pública “não apresenta os
números de crimes violentos do interior do estado e, também, não revela quais
crimes foram solucionados. O pouco divulgado apenas serve para maquiar as
estatísticas da segurança no Maranhão e enfeitar a propaganda”.
Segundo
Andrea Murad, no site do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os dados de
mortes violentas intencionais aumentaram, até o ano de 2016. O Anuário da
Segurança Pública, divulgado ano passado, ainda de acordo com a parlamentar,
revelou que, entre 2015 e 2016, o número de mortes violentas intencionais
aumentou em 2%, “isso tendo como fonte a própria Secretaria de Estado da
Segurança, que vem divulgando queda da violência no Maranhão”. Ela defendeu,
mais uma vez, a intervenção no setor, “que está sendo utilizado apenas para
interesses eleitorais”.
“Quando
o secretário Jefferson Portela realmente tiver a seriedade de tratar a
segurança pública como um órgão resolutivo, divulgando todos os dados, os da
capital, os da região metropolitana, do interior do Maranhão e, principalmente,
os crimes que conseguiu elucidar e os que não conseguiu, todos verão a
realidade da violência no estado, onde o que impera é o sucateamento das
unidades de polícia no interior. Por isso, a intervenção no sistema de
segurança é inadiável e imprescindível”, frisou.
A
deputada disse ainda que “a polícia está sendo desviada de sua finalidade,
usada politicamente como um instrumento do PCdoB para espionar e constranger
adversários do governo e servindo de comitê religioso eleitoral, com pastores e
padres escolhidos a dedo como cabos eleitorais. Enquanto isso, a violência
prolifera, sem controle, fomentada pela ausência do governo. A Polícia Civil
está destruída e sucateada. Todos os dias, o SINPOL denuncia a penúria que está
vivendo. E a Polícia Militar não é diferente”, denunciou Andrea.
Do blog do Gilberto Léda
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