sábado, 21 de abril de 2018

FLÁVIO DINO JÁ USOU A POLÍCIA OUTRAS VEZES PARA ATENDER SEUS INTERESSES...

O escândalo da Circular que orienta a PMMA a espionar adversários do comunista é só mais um na lista de aparelhamento que o governador opera há anos nas forças de segurança em períodos eleitorais

TRUCULÊNCIA ELEITORAL. Em Coroatá, policiais armados até os dentes impediam ações eleitorais da prefeita Teresa Murad, em benefício do candidato de Flávio Dino
Explodiu nacionalmente a bomba que revelou uma tentativa do governo Flávio Dino (PCdoB) de usar a Polícia Militar para espionar adversários do comunista que pudessem causar “embaraços eleitorais” no pleito de outubro. (Saiba mais aqui e aqui)

Mas a prática de usar policiais para intimidar adversários e até influenciar no processo eleitoral vem sendo usada por Flávio Dino e seus aliados desde as eleições de 2012.

Quem não se lembra da milícia criada na campanha do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) em sua primeira eleição, com intuito de impedir a reeleição de João Castelo (PSDB) naquele pleito?

MILÍCIA 36. As eleições de 2012, ainda sem Dino no poder, foram o primeiro teste de uso de policiais como instrumento político-eleitoral
Nas eleições de 2016 a polícia política de Flávio Dino agiu de forma ainda mais efetiva, influenciando diretamente em pelo menos dois municípios.

Em Coroatá, delegados e policiais militares passaram a seguir, às vésperas da eleição, a prefeita Teresa Murad (MDB), que concorria à reeleição, impedindo até realização de comícios. Por outro lado, davam proteção armada ao adversário da prefeita, Luiz da Amovelar (PT), que fez o que quis e se elegeu. (Relembre o caso aqui)

INTERFERÊNCIA. Em Mirinzal, a polícia agiu diretamente para eleger o candidato de Flávio Dino, Jadilson, na foto com o comunistas e seus aliados
Em Mirinzal, a polícia de Flávio Dino foi ao extremo: no dia da eleição, inventou um assassinato para a conta do prefeito Amaury Almeida (MDB), que concorria à reeleição. Emissoras de rádio e blogs pagos pelo Palácio dos Leões passaram o dia a divulgar o suposto assassinato. (Releia aqui)

Só após o pleito, a polícia desmentiu o caso, dizendo não ter havido assassinato algum; mas a mentira da polícia política de Flávio Dino já havia causado seu estrago, impedindo a reeleição de Amaury.

A nova ação da PM – a de 2018, revelada na Circular do coronel Antonio Markus da Silva Lima  – que agora nega ter assinado o documento –  é ainda mais grave, porque já começaria a espionar os adversários de Flávio Dino ainda no período de pré-campanha.

Felizmente um corajoso expôs o pus nas entranhas da PM e revelou a ameaça comunista aos direitos fundamentais.

E só resta a Flávio Dino, agora – como sempre faz – dizer que é mentira da imprensa livre e independente...

Do blog do Marco D'eça

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