O escândalo da Circular que orienta a
PMMA a espionar adversários do comunista é só mais um na lista de aparelhamento
que o governador opera há anos nas forças de segurança em períodos eleitorais

TRUCULÊNCIA ELEITORAL. Em Coroatá, policiais armados até os dentes impediam ações eleitorais da prefeita Teresa Murad, em benefício do candidato de Flávio Dino
Explodiu nacionalmente a bomba
que revelou uma tentativa do governo Flávio Dino (PCdoB) de usar a Polícia
Militar para espionar adversários do comunista que pudessem causar “embaraços
eleitorais” no pleito de outubro. (Saiba mais aqui e aqui)
Mas a prática de usar policiais para intimidar adversários e até
influenciar no processo eleitoral vem sendo usada por Flávio Dino e seus
aliados desde as eleições de 2012.
Quem não se lembra da milícia criada na campanha do
prefeito Edivaldo Júnior (PDT) em sua primeira eleição, com intuito de impedir a
reeleição de João Castelo (PSDB) naquele pleito?

MILÍCIA 36. As eleições de 2012, ainda sem Dino no poder, foram o primeiro teste de uso de policiais como instrumento político-eleitoral
Nas eleições de 2016 a polícia
política de Flávio Dino agiu de forma ainda mais efetiva, influenciando
diretamente em pelo menos dois municípios.
Em Coroatá, delegados e policiais militares passaram a seguir, às
vésperas da eleição, a prefeita Teresa Murad (MDB), que concorria à reeleição,
impedindo até realização de comícios. Por outro lado, davam proteção armada ao
adversário da prefeita, Luiz da Amovelar (PT), que fez o que quis e se elegeu. (Relembre o caso aqui)

INTERFERÊNCIA. Em Mirinzal, a polícia agiu diretamente para eleger o candidato de Flávio Dino, Jadilson, na foto com o comunistas e seus aliados
Em Mirinzal, a polícia de
Flávio Dino foi ao extremo: no dia da eleição, inventou um assassinato para a
conta do prefeito Amaury Almeida (MDB), que concorria à reeleição. Emissoras de
rádio e blogs pagos pelo Palácio dos Leões passaram o dia a divulgar o suposto
assassinato. (Releia aqui)
Só após o pleito, a polícia desmentiu o caso, dizendo não ter
havido assassinato algum; mas a mentira da polícia política de Flávio Dino já
havia causado seu estrago, impedindo a reeleição de Amaury.
A nova ação da PM – a de 2018, revelada na Circular do coronel
Antonio Markus da Silva Lima – que agora nega ter assinado o documento
– é ainda mais grave, porque já começaria a espionar os adversários de
Flávio Dino ainda no período de pré-campanha.
Felizmente um corajoso expôs o pus nas entranhas da PM e revelou a
ameaça comunista aos direitos fundamentais.
E só resta a Flávio Dino, agora – como sempre faz – dizer que é
mentira da imprensa livre e independente...
Do blog do Marco D'eça
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