quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

O QUER O EXMO GOVERNADOR PRETENDE COM ISSO?

Prestadores de serviço da saúde devem pressionar por salários

O povo não iá tolerá ditaduras!
É de total apreensão o clima entre os prestadores de serviço da área de saúde no Maranhão depois que o governador Flávio Dino (PCdoB) determinou a suspensão de ordens de pagamentos enviadas para o Banco do Brasil pelo ex-governador Arnaldo Melo (PMDB).

Segundo levantamento de O Estado, a medida deverá afetar o funcionamento de pelo menos 21 unidades de saúde no Maranhão, uma vez que as empresas ICN e Bem Viver deixaram de receber, juntas, mais de R$ 8 milhões, que seriam para pagamento da folha de dezembro de funcionários dessas unidades.
A ICN deveria ter recebido cerca de R$ 4,75 milhões pela administração de 12 unidades de saúde. São UPAs e hospitais em todo o Maranhão. A empresa Bem Viver deveria ter recebido mais de R$ 3,6 milhões de 26 ordens de serviços.
No total, o valor dos pagamentos passa de R$ 8 milhões, mas foi suspenso após denúncia de funcionários da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) de que as ordens emitidas nos dias 30 e 31 de dezembro continham irregularidades.
Às empresas, o Governo do Estado informou que o pagamento somente deverá ser normalizado depois do dia 15 deste mês. Entre os servidores, já há quem defenda paralisação de serviços caso o não seja cumprido.
Direitos
Por meio de sua página pessoa no Facebook, a deputada estadual Andrea Murad (PMDB) comentou que o caminho para os que se sentirem prejudicados é buscar seus direitos na Justiça.
“A minha preocupação maior, diante desse prenúncio do caos, é com o pai de família, com o trabalhador que honrou o seu compromisso e agora sai prejudicado com o comportamento autoritário, ditatorial e com a total falta de sensibilidade com as empresas que servem ao governo de forma legítima. Pior ainda fez Flávio Dino ao suspender pagamentos a prefeituras que já vivem argoladas e com poucos recursos. Prefeitos ficaram sem dinheiro para o Samu e Farmácia Básica, serviços de saúde essenciais para a população. Sugiro que todos os prejudicados busquem na Justiça seus direitos pra que todas as ordens bancárias sejam creditadas e possam honrar os seus compromissos”, escreveu Andrea Murad.

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