Por: Cristina Lobo
O vice-presidente Michel Temer vai deixar o comando do dia-a-dia da articulação política do governo para se dedicar "às grandes questões da macropolítica".
Foi com esse argumento que o assunto foi tratado na reunião de articulação política, na manhã desta segunda-feira (24).
Depois da reunião, onde também foi anunciada a reforma administrativa para reduzir o tamanho da máquina pública, a presidente Dilma teve uma conversa com o vice e também com o ministro Eliseu Padilha, que dividia com Temer a tarefa do diálogo com o Congresso. O desejo da presidente é que Padilha continue nessa tarefa.
Na semana passada, Temer teve um forte embate com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Para ter sucesso em sua tarefa de articulação política, ele pediu a liberação de R$ 500 milhões para pagamento de emendas parlamentares prometidas a aliados. Levy argumentou que não havia recursos em caixa e Temer reagiu, dizendo que não iria se desgastar não cumprindo acordos firmados com a base.
Tanto quanto Temer, Eliseu Padilha, que também teve conversa dura com Levy, queria deixar a tarefa da articulação política, mas recebeu um apelo da presidente Dilma para continuar conduzindo as negociações com parlamentares aliados,
A expectativa do governo é a de que, mesmo se afastando do varejo da política – as discussões sobre distribuição de cargos de segundo e terceiro escalões e a liberação de recursos para pagamento de emendas parlamentares –, é a de que nada mude na relação do vice com a presidente Dilma. E que o vice não se aproxime da posição defendida por Eduardo Cunha de romper com o governo.
Foi com esse argumento que o assunto foi tratado na reunião de articulação política, na manhã desta segunda-feira (24).
Depois da reunião, onde também foi anunciada a reforma administrativa para reduzir o tamanho da máquina pública, a presidente Dilma teve uma conversa com o vice e também com o ministro Eliseu Padilha, que dividia com Temer a tarefa do diálogo com o Congresso. O desejo da presidente é que Padilha continue nessa tarefa.
Na semana passada, Temer teve um forte embate com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Para ter sucesso em sua tarefa de articulação política, ele pediu a liberação de R$ 500 milhões para pagamento de emendas parlamentares prometidas a aliados. Levy argumentou que não havia recursos em caixa e Temer reagiu, dizendo que não iria se desgastar não cumprindo acordos firmados com a base.
Tanto quanto Temer, Eliseu Padilha, que também teve conversa dura com Levy, queria deixar a tarefa da articulação política, mas recebeu um apelo da presidente Dilma para continuar conduzindo as negociações com parlamentares aliados,
A expectativa do governo é a de que, mesmo se afastando do varejo da política – as discussões sobre distribuição de cargos de segundo e terceiro escalões e a liberação de recursos para pagamento de emendas parlamentares –, é a de que nada mude na relação do vice com a presidente Dilma. E que o vice não se aproxime da posição defendida por Eduardo Cunha de romper com o governo.
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