Por: Ronaldo Rocha
O governador Flávio Dino (PCdoB) afirmou no dia 1º de janeiro, quando tomou posse, que estava instalada no Maranhão a nova república.
A república comunista, que tem tudo para dar errado.
Na semana passada, em ato inédito no Maranhão, o Governo do Estado ajuizou ação civil pública na Justiça Federal contra deputados de oposição. Um ato que evidencia tamanha incoerência do discurso versus a prática do comunista, que fala por si só.
Para os parlamentares, uma tentativa clara de intimidação.
Não há relato na história recente do estado, de um governador que tenha recorrido à Justiça contra deputados legitimamente eleitos pelo povo. É um absurdo. É a utilização do Estado como instrumento político para confrontar a oposição, até aqui combativa, corajosa, apesar de minúscula na Assembleia.
Flávio Dino não demonstra estar preocupado em governar, em promover a mudança que ele tanto pregou na campanha eleitoral.
Os seus atos até aqui são políticos, são de palanque, são de militância. Basta lembrar do seu discurso na visita da presidente Dilma Rousseff (PT) em São Luís. Ao invés de cobrar maior investimento do Governo Federal no Maranhão, com ações de melhoria da qualidade de vida da população do estado, ele preferiu acusar de golpistas, os adversários da petista.
Flávio Dino, na verdade, parece perdido. Tão perdido, que não consegue fazer com que o estado avance. As UPAs e demais unidades de saúde do Estado, que até dezembro do ano passado prestavam um serviço de excelência para a população, já estão sucateadas. Uma queda drástica na qualidade dos serviços.
Mas, no governo virtual, aquele do twitter, parece estar tudo bem. Não há nada que 140 caracteres não possam resolver. E não há crítico que passe ileso aos mesmos 140 caracteres.
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