Por Marco D'eça
Ao que tudo indica irritado com a nomeação de Lula para o ministério, juiz da operação Lava Jato extrapolou em suas atribuições e divulgou grampo de conversa do ex-presidente com Dilma sem autorização do STF, mostrando que seu interesse é apenas derrubar o governo do PT
O príncipe virou um sapo.
Apenas cinco dias depois de ser ovacionado como “salvador da Pátria” em manifestações espalhadas pelo Brasil, o juiz responsável pelas investigações da Operação Lava Jato parece ter perdido o controle após a nomeação de Lula para o ministério de Dilma Rousseff (PT) e acabou metendo os pés pelas mãos.
Ele havia coordenado grampo telefônico da presidente e do ex-presidente, e resolveu divulgá-los à imprensa, numa clara tentativa de desmoralizar o governo.
Ou seja, deixou claro que o seu objetivo é político.
Moro parece fazer parte de uma engrenagem que envolve o grande capital paulista, a mídia quatrocentona e – agora – setores do Judiciário – para acabar com o governo eleito em 2014.
E ao tomar atitude que denota desespero pessoal, expôs sua participação nesta engrenagem.
Ao que tudo indica, Sérgio Moro perdeu a cabeça ao ver Lula nomeado chefe da Casa Civil, não apenas com poderes para mudar a realidade política do governo no Congresso, como também para sair do seu alcance.
E deve ter achado que sua popularidade, sua aceitação na opinião pública amenizariam qualquer ato de ilegalidade.
Mas quando isso ocorre, quando a Justiça passa a agir posicionada politicamente, aí o Estado acabou.
Para que o Brasil possa seguir em sua normalidade jurídica, com a correta limpeza pública das instituições, é preciso que o Supremo Tribunal Federal, guardião da Constituição, tome uma providência urgente.
Por que o juiz Sérgio Moro perdeu-se na própria vaidade…
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