Por:
Leandro Miranda
Os rumores sobre a possibilidade da saída do PDT da base do Governo
Dilma, tiveram repercussão na Executiva Estadual do partido. Segundo o
presidente estadual, deputado federal Weverton Rocha, não existe a menor
possibilidade do PDT no Maranhão deixar de ocupar a base do Governo Federal,
“temos posição tomada, ficaremos até o final”.
Depois do anúncio da
saída do PMDB, uma espécie de “debanda partidária” é esperada dentro do Governo
Federal. Siglas como PP, PR e PSD podem ser favorecidas com essas mudanças.
Nessa terça-feira (29), o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, defendeu o imediato
afastamento de seu partido, o PDT, do governo federal.
Os rumores
sobre a possibilidade da saída do PDT da base do Governo Dilma, tiveram
repercussão na Executiva Estadual do partido. Segundo o presidente estadual,
deputado federal Weverton Rocha, não existe a menor possibilidade do PDT no
Maranhão deixar de ocupar a base do Governo Federal. “Temos posição tomada,
ficaremos até o final”, disse.
O deputado
ainda destacou a posição do partido: “Temos lado, a nossa história não nos
permite ser conivente com esta armação que está aí sendo orquestrada”. E ainda
afirmou que não existem motivos para o impeachment da presidente Dilma. “Baixa
popularidade não é motivo para tirar governo”.
Ao manifestar
o posicionamento do PDT em relação à saída do PMDB do governo da presidente
Dilma Rousseff, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse que considera
“no mínimo estranho o comportamento do PMDB”, partido que, conforme aponta
Lupi, durante os oito anos do governo Lula, foi sócio majoritário do PT
ocupando “vários e amplos espaços”.
Lupi também
chamou a atenção para o fato de que outros dois peemedebistas são beneficiários
diretos dessa decisão de romper com o governo Dilma, já que ambos estão na
linha sucessória da Presidência da República: o presidente da Câmara dos
Deputados, Eduardo Cunha – que tem várias denúncias, inclusive comprovadas e
sendo apuradas pelo Ministério Público – e o presidente do senado, Renan
Calheiros.
“E o maior
beneficiário dessa decisão de rompimento e encaminhando o PMDB para parte dele votar
a favor do impeachment, é o senhor Michel Temer, que é vice-presidente da
República e o sucessor natural de um possível impedimento da presidente Dilma”,
ressaltou.
Em entrevista
ao jornal carioca “O Dia”, o ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes disse que o
impeachment da presidente Dilma “é golpe”, classificando o vice-presidente da
República, Michel Temer, como “chefe da facção”; e criticou o presidente da
Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, também do PMDB, que esta semana iniciou na
Câmara o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff. “Esse é o maior
erro da história da República, desde que eu milito na luta política há 30
anos”.
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