Por Luis Cardoso
O PCdoB aumentou sua bancada na Assembleia Legislativa. Cresceu numericamente, é verdade, mas faltou a qualidade. Dos três que assinaram a ficha de filiação do partido, nenhum se identifica com os ideais do comunismo.
Enquanto as deputadas Ana do Gás e Francisca Primo se mesclam entre latifundiárias e pecuaristas, o deputado Levi Pontes sempre foi de direita umbilicalmente. Só entraram na agremiação de olho no que o governador comunista Flávio Dino tem a oferecer.
Os que já estavam por lá, exceto Othelino Neto que tem passado de luta desde a época de faculdade, e sempre brigou contra o grupo dominante da política local, os outros dispensam comentários. O que dizer do policial federal Raimundo Cutrim e do empresário massacrador do ramo da Educação, Marco Aurélio?
Esse filme é antigo. Castelo fez o mesmo quando governador e foi seguido por Luis Rocha. Epitácio Cafeteira fez seu partido, na época, chegar a 14 deputados.
Assim acontece a cada governo. Não será nenhum surpresa se espertamente outros parlamentares pularem para o barco partidário do Palácio dos Leões na próxima semana.
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