O Bom Dia Brasil mostra as dificuldades de 250 crianças que estão sem aula, em São Luís. Elas foram despejadas da escola duas vezes seguidas, por causa do risco de desabamento e depois por um ataque de vândalos.
Tá difícil pra Lauanny, a Maria Cristina, a Juliane e os colegas voltarem a estudar. É que a escola foi toda destruída: armários arrombados, computadores jogados no chão. Até o forro do teto foi arrancado. Os bandidos quebraram tudo o que não conseguiram levar.
Nenhuma das salas foi poupada. Em uma, se vê os trabalhos das crianças, material didático, tudo estragado. Até as portas foram arrancadas. No corredor, dá pena ver a quantidade de livros jogados no chão. Mais uma sala, completamente destruída. A impressão que se tem é que passou um furacão dentro da escola. A biblioteca que era usada pelas crianças também ficou completamente destruída.
O prédio, que pertence ao governo do estado, foi cedido à prefeitura para abrigar alunos da rede municipal que estudavam uma escola cheia de rachaduras. As crianças que já tinham ficado sem aula no passado por causa da escola que ameaçava desabar agora vão ter que esperar de novo.
“Tá difícil para eles, porque eles não estão estudando. Ainda não terminaram nem o ano letivo desde 2015”, lamenta a mãe de um aluno, Claudia Miranda Souza.
“Nós queremos o colégio de volta porque eles estão sem estudar”, diz Gesilma Berino, mãe de um aluno.
Na escola ao lado, as aulas também foram interrompidas porque os pais estão preocupados com a falta de segurança.
“Primeiro a escola do lado já foi toda depredada, levaram tudo que puderam. E agora eles estão passando para cá na nossa escola. É o descaso do poder público”, diz Manoel Carlos dos Santos, pai de aluno.
A prefeitura não informou quando as aulas na escola depredada vão começar e, assim, em pleno de mês de março, o Jhonny, o Emerson, o Thalyson e a Maria Antônia ainda não sabem quando vão voltar pra lá.
A Secretaria Municipal de Educação de São Luís informou que vai melhorar a vigilância nas escolas e que a reforma na escola que estava cheia de rachaduras é prioridade. A polícia disse que está reforçando as rondas nas escolas.
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