O secretário de Educação de São Luís, Moacir Feitosa foi o entrevistado desta quarta-feira (16), no programa Ponto Final, na Rádio Mirante AM pelo jornalista Roberto Fernandes. Ele fez um balanço após um mês de gestão em frente à pasta.
Moacir Feitosa disse que a prioridade ao assumir a Educação foi abrir o diálogo que havia sido interrompido com os professores e adiantou que alguns benefícios reivindicados pela classe serão implantados no contracheque de abril.
“Era muito tensa a relação professor e a Secretaria de Educação e isso acabou resvalando no prefeito. Eu imediatamente após a posse procurei a classe e fui de encontro a eles em uma manifestação em frente à Prefeitura. Nós não podemos viver brigados com professores, com educadores. A partir daí o diálogo tem sido permanente e avançamos bastante em algumas reivindicações que já serão implantadas e garantidos aos professores na folha do mês de abril. Falta resolver ainda o reajuste salarial e que está em andamento e eu acredito que na semana que vem deve ser anunciada pelo prefeito. Como estava tenso o relacionamento, mesmo eu que tenho certa penetração entre os professores sou visto com certa desconfiança, mas isso está mudando a partir da criação de uma comissão permanente que vem discutindo com a classe”, destacou.
Outra preocupação levantada por Moacir Feitosa foi em relação à falta de segurança nas escolas. Ele adiantou que a licitação já foi concluída e antecipou as medidas que serão implantadas.
“Eu encontrei uma situação complicada, mas já concluímos a licitação e ontem foi homologado e já foi para a publicação. Os vigilantes começarão a ser distribuídos nas escolas dentro dos próximos dias. Eu havia criado um superientendente de Segurança na primeira vez que fui secretário e agora isto vai sem implantado com o Grupamento de Segurança Escolar que vai dar uma eficiência maior nesta questão que será totalmente vinculada com a Segurança Pública do Estado”, explicou.
O secretário esclareceu o atraso no pagamento das escolas comunitárias e negou existam escolas que há um ano não recebem pagamento.
“Está havendo um equívoco grande. Não está com mais um ano que não se paga. Existem 89 escolas, 5 delas receberam as 12 parcelas. Um número significativo receberam 10, outros receberam nove e nenhuma recebeu menos de 8 parcelas, mas tem um saldo ainda a ser pago”, disse.
Moacir Feitosa também falou sobre as escolas que estão com pendências de cadastro e que em virtude disto estão impossibilitadas de receber recursos.
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