Por: Yuri Almeida
Em pouco mais de um
ano e meio a frente do Palácio dos Leões, o governador Flávio Dino (PCdoB) não
conseguiu elevar sua popularidade, nem os níveis de aprovação de sua
administração. Além disso, o discurso da mudança, pregado massivamente
durante a campanha eleitoral de 2014, ainda não surtiu efeito em melhorar as
perspectivas da população da capital do Maranhão. É o que mostra uma
pesquisa do Instituto Prever.
Para a maioria
esmagadora de 61,2% dos entrevistados, o governo Flávio Dino está indo
igual ou pior ao da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB). Os que consideram a
gestão comunista melhor do que a da peemedebista somam apenas 35,7%.
Outros 3,1% não souberam ou não quiseram responder.
Ao todo, foram
entrevistados 700 pessoas entre os dias 22 a 24 de julho. O levantamento foi
contratado pelo Blog do Neto Ferreira e possui 95% de grau de confiança e
uma margem de erro estimada em 2%. A sondagem está registrada no Tribunal
Superior Eleitoral sob o número MA-02842/2016.
Servidor público desvalorizado
A pesquisa confirma
denúncia de pelo menos 25 entidades sindicais do estado que participam nesta
quinta-feira 28, às 14 horas, em frente ao prédio do Tribunal de Justiça do
Maranhão, de um ato público pela valorização dos servidores públicos
estaduais. O movimento é o primeiro manifesto das entidades sindicais, que
reivindicam ao governador Flávio Dino que reabra o diálogo com as
categorias, busque um entendimento junto aos pleitos dos servidores e cumpra
com o prometido durante a campanha eleitoral.
Eles denunciam
o congelamento de salários e reivindicam a garantia das perdas
salariais históricas e a reposição inflacionária do ano anterior, não concedida
pelo comunista, no montante de 10,67%.
Segundo as
entidades sindicais, o funcionalismo público do Maranhão se encontra num
momento em que não há valorização da carreira em consequência da não
abertura de diálogo ou canal de negociação com o governador do Flávio Dino, que
ainda quer retroagir direitos já garantidos como os 21,7%.
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