quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

GOVERNO FLÁVIO DINO, MOTIVO DE CHACOTA

Por Camarão Seco
O governo da pirraça já virou piada até para o ex-senador José Sarney. “Desconfio que o próximo ato será tentar me responsabilizar pelos sete gols que a Alemanha fez no Brasil durante a Copa”, declarou o ex-presidente, com fina ironia ao jornal Folha de São Paulo.
O motivo para mais um nhem-nhem-nhem comunista – entre tantos que têm marcado a gestão do  governador Flávio Dino – foi a doação de um imóvel feita por Sarney, em maio de 2014, ao Estado, a pedido do Iphan.
O sobrado português, datado do final do século 18, foi comprado por ele em 2003, em risco de desabamento, com reforma inclusive determinada pela Justiça.
Agora, o governo Flávio Dino acusa o ex-senador de tentar se livrar do custo da reforma e diz que não aceitará a doação do prédio, doado ao Estado para a implantação de um polo digital, que já estava até incluído em um pacote de restaurações bancadas pelo PAC (Plano de Aceleração do Crescimento).
Conforme apurou a Folha, o antigo dono do casarão, Joaquim Campelo Marques, havia sido condenado pela Justiça Federal a realizar obras de restauração e conservação do imóvel, sob pena de multa diária de R$ 300. As obras não foram feitas e em 2004, quando o imóvel já havia sido registrado em nome de Sarney, o órgão constatou o desabamento de parte da cobertura do prédio.
“Pelo visto os dois maiores problemas que o novo governador (Flávio Dino) encontrou foram a fundação (Sarney) e o pequeno prédio que doei ao Maranhão. Desconfio que o próximo ato será tentar me responsabilizar pelos sete gols que a Alemanha fez no Brasil durante a Copa”, comentou, sorrindo, o ex-presidente.
O atual governo, que administra o Estado como se fosse uma sinhá de escravos com chicote na mão, pediu apuração da negociação e não quer aceitar a transferência. A superintendente de gestão patrimonial, Lídia Helena Figueiredo, que possui ligações com familiares do governador, afirmou que é clara a intenção de transferir ao “Estado a responsabilidade de arcar com as despesas”.

Até seria, se o imóvel fosse restaurado e depois devolvido novamente ao dono. Este foi apenas mais ummi-mi-mi do encrenqueiro governo. Prepare-se, leitor, muita conversinha ainda será ouvida nos próximos quatros anos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário