ELA QUE SE
CUIDE Nesse sentido, a entrada de Luís Fernando na corrida sucessória de
São Luís pode quebrar essa suposta hegemonia do nome de Eliziane
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Nesse sentido, a entrada de Luís Fernando na
corrida sucessória de São Luís pode quebrar essa suposta hegemonia do nome de
Eliziane, forçando mesmo um (im)provável segundo turno. Nessas circunstâncias,
a balança penderá para o lado de quem for mais abraçado pelo governador. Este,
por sua vez, tenta criar uma configuração onde sua influência seja decisiva
para todos os cenários vitoriosos possíveis.
Por fim, e não menos importante, é o próprio Flávio
Dino quem sai fortalecido com um acordo com um dos "figurões" do
PMDB. Depois de ter sido "assediado" publicamente pelo ex-ministro "sarneysista"
do Turismo, Gastão Vieira (PMDB), que certificou o fim do grupo Sarney, uma
aliança com Luís Fernando permite a Flávio ser o "crupiê" do jogo
político no Maranhão, minimamente pelas próximas quatro disputas eleitorais.
Afinal, Flávio terá sob seu comando nada menos que
caciques dos três maiores partidos do Brasil: PT, PSDB e PMDB, com a lisonja de
que este último parece sinalizar que não irá caminhar para uma oposição ao novo
governo estadual, como deixou entrever a polêmica entrevista de Gastão.
Certamente, o acúmulo desse capital político credencia Flávio a alçar voos mais
altos.
A "Rocha" no sapato de Dino fica por
conta de dois "problemas": primeiro, do senador "aliado",
que não pretende abrir mão novamente do sonho de ser governador do Maranhão,
tal como seu pai o foi, o falecido Luís Rocha.E, principalmente, por conta do
discurso eleitoreiro do "anti-sarney", que perdeu sua eficácia com a
aposentadoria de José Sarney e de sua filha, Roseana Sarney, e com os inúmeros
apoios de "(ex)sarneysistas" durante a campanha e que hoje estão no
governo, ocupando inclusive postos de comando, o que exigirá de Flávio Dino a
elaboração de uma outra estratégia midiática para convencer o eleitorado a
acreditar novamente em alguém que, no dia da "posse da mudança",
prometeu que os "queridos leões" nunca mais rugiriam para o povo do
Maranhão.Na verdade, os "queridos leões" estão voltando para o
Palácio. Ou será que nunca saíram dele?
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