quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

E AGORA ELIZIANE GAMA? A FESTA PODE SE ACABAR MAIS UMA VEZ .

ELA QUE SE CUIDE Nesse sentido, a entrada de Luís Fernando na corrida sucessória de São Luís pode quebrar essa suposta hegemonia do nome de Eliziane

ABN On Line

Nesse sentido, a entrada de Luís Fernando na corrida sucessória de São Luís pode quebrar essa suposta hegemonia do nome de Eliziane, forçando mesmo um (im)provável segundo turno. Nessas circunstâncias, a balança penderá para o lado de quem for mais abraçado pelo governador. Este, por sua vez, tenta criar uma configuração onde sua influência seja decisiva para todos os cenários vitoriosos possíveis.

Por fim, e não menos importante, é o próprio Flávio Dino quem sai fortalecido com um acordo com um dos "figurões" do PMDB. Depois de ter sido "assediado" publicamente pelo ex-ministro "sarneysista" do Turismo, Gastão Vieira (PMDB), que certificou o fim do grupo Sarney, uma aliança com Luís Fernando permite a Flávio ser o "crupiê" do jogo político no Maranhão, minimamente pelas próximas quatro disputas eleitorais.
Afinal, Flávio terá sob seu comando nada menos que caciques dos três maiores partidos do Brasil: PT, PSDB e PMDB, com a lisonja de que este último parece sinalizar que não irá caminhar para uma oposição ao novo governo estadual, como deixou entrever a polêmica entrevista de Gastão. Certamente, o acúmulo desse capital político credencia Flávio a alçar voos mais altos.

A "Rocha" no sapato de Dino fica por conta de dois "problemas": primeiro, do senador "aliado", que não pretende abrir mão novamente do sonho de ser governador do Maranhão, tal como seu pai o foi, o falecido Luís Rocha.E, principalmente, por conta do discurso eleitoreiro do "anti-sarney", que perdeu sua eficácia com a aposentadoria de José Sarney e de sua filha, Roseana Sarney, e com os inúmeros apoios de "(ex)sarneysistas" durante a campanha e que hoje estão no governo, ocupando inclusive postos de comando, o que exigirá de Flávio Dino a elaboração de uma outra estratégia midiática para convencer o eleitorado a acreditar novamente em alguém que, no dia da "posse da mudança", prometeu que os "queridos leões" nunca mais rugiriam para o povo do Maranhão.Na verdade, os "queridos leões" estão voltando para o Palácio. Ou será que nunca saíram dele?


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