Por: Diego Emir
Aconteceu
na tarde da última quarta-feira (23) a audiência pública “A defesa da água como
direito humano e não como mercadoria”, uma iniciativa da Central única dos
trabalhadores (CUT), do Sindicato dos Urbanitários do Maranhão e do deputado Zé
Inácio, que coordenou a mesa.
Durante
a audiência foi discutida a política pública de saneamento e esgotamento
sanitário desenvolvido pelo Governo do Maranhão e a privatização da Caema.
Os
urbanitários presentes pediram esclarecimentos sobre a adesão do Maranhão ao
programa de concessões do BNDES e sobre o projeto do Governo do Estado para o
saneamento e a Caema.
Davi
Teles, presidente da Caema, afirmou que o governador Flávio Dino, dia 25 de
janeiro último, manifestou-se, no twitter, claramente contra a privatização da
CAEMA e que o problema do saneamento no Brasil é a falta de dinheiro.
O
deputado Zé Inácio reafirmou seu comprometimento com a defesa da Caema pública
e disse estar à disposição para dar continuidade aos debates, que ele
considerou muito representativo e rico.
Integrou
a mesa de debates o presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável da Assembleia, Rafael Leitoa, o diretor do Sindicato dos
Urbanitários do Maranhão, José do Carmo Vieira de Castro; o secretário Geral da
CUT do Maranhão, Nivaldo Araújo; o assessor jurídico do STIU, Guilherme Zagalo;
o sociólogo e assessor de saneamento da FNU, Edson Aparecido da Silva; o
presidente da CAEMA, Davi Teles e o deputado Bira do Pindaré (PSD).
Ainda
pela manhã o deputado Zé Inácio usou a tribuna da assembleia para tratar do
tema e destacar a importância da água para a população mundial e que esta não
deve ser tratada como mercadoria.
O
deputado lembrou ainda que as ações de privatização do setor de saneamento tem
ganhado força no governo Michel Temer. “Após
o golpe no Brasil, a situação se agrava e as ameaças de privatização do setor
de saneamento vão se tornando realidade, com mudança no seu marco legal e
outras medidas que incentivam e facilitam a participação do setor privado”,
disse.
Zé
Inácio reafirmou ainda sua aversão à privatização da Caema, já que tal ação é
sinônima de vantagens para empresas e prejuízos aos trabalhadores e para a
população em geral. “Um
bem de todos não pode virar lucro de alguns, e esta é a luta dos urbanitários,
por uma Caema pública e melhor”, declarou.
O
parlamentar finalizou dizendo, “A água, cada vez mais, se torna um bem
precioso e os empresários passam a ter um olhar visando não atender a
população, mas o lucro”.
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