O
Imparcial
“Se me provocarem, posso
resolver ser candidata ao governo, pois sempre fui de luta e nunca temi
enfrentamento político”, disse a
ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) ao jornalista Raimundo Borges de O
Imparcial. A peemedebista estava referindo-se à eleição de governador em 2018.
Quando fala de provocação, refere-se ao grupo comandado pelo governador Flávio
Dino (PCdoB), de quem ela não citou o nome em nenhum momento da conversa.
Indagada,
inicialmente, sobre como está sua disposição para disputar mais uma eleição de
governador do Maranhão, Roseana respondeu sem convicção. “Estou vendo as coisas acontecerem.
Por enquanto estou morando em Brasília, descansando e conversando muito,
inclusive com o presidente Michel Temer, com quem já estive por duas vezes”.
Roseana
já disputou quatro eleições, perdeu uma em 2006, para o pedetista Jackson Lago,
apoiado pelo então governador José Reinaldo, que tinha sido vice da
peemedebista e se elegeu em 2002, após a titular renunciar para concorrer ao
Senado. Com a cassação de Jackson, em abril de 2009, Roseana assumiu o restante
do mandato, sendo reeleita em 2010, cujo mandato terminou em 2014. Ainda sobre
as próximas eleições, Roseana disse: “Sinto
que há muitas pessoas falando mal do governo atual, mas não é só isso, porque
falavam mal também do meu quando eu era governadora. É que percebo, também, que
eles estão com medo de disputar comigo. Com medo de mim”.
TRÊS PERGUNTAS A ROSEANA
SARNEY
Quando a senhora acredita
que poderá ter uma decisão?
Talvez lá para o segundo
semestre. A minha vontade é não concorrer. Estou muito bem sem mandato e
cuidando da saúde.
Vai depender mais de quê?
Eles estão me provocando. Se
continuarem a me provocar, posso entrar sim.
Tem algo que possa lhe
impedir de disputar o governo?
Nenhum
problema. A única coisa que tive recentemente foi uma pneumonia, mas pneumonia
é causada pelo tempo, quando esfria muito.
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