Por: Jorge Aragão
Não é mais segredo para ninguém que a coerência jamais foi o ponto forte de Flávio Dino, principalmente depois que chegou ao poder e se transformou em governador no Maranhão. Entretanto, o comunista segue se superando e dia após dia demonstra que suas contradições e/ou incoerências não possuem limites.
A mais nova incoerência do governador Flávio Dino foi demonstrada nesta terça-feira (28), quando da votação de um Projeto de Lei, de autoria do Executivo, que trata sobre um tal Programa de Incentivo ao Desenvolvimento dos Centros de Distribuição do Maranhão, mas que só beneficia os atacadistas que possuem, no mínimo, um capital social de R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais).
Ou seja, o tal projeto só irá incentivar justamente os mais abastados, esquecendo os que mais precisam de um aporte do governo, que são os médios e pequenos empresários do ramo no Maranhão.
O problema é que o projeto por si só apresenta duas incoerências latentes e recentes do governador Flávio Dino. Recentemente, Dino aprovou um aumento absurdo do ICMS – que incidiu nos reajustes da gasolina, telefonia móvel, TV por assinatura e energia elétrica. Na oportunidade, o Governo Flávio Dino alegou que o aumento seria para evitar um colapso econômico no Maranhão. Só que agora, menos de 15 dias depois do aumento do ICMS iniciado, o comunista quer beneficiar quem menos precisa.
A segunda incoerência, tão gritante quanto a primeira, é que Flávio Dino, para ganhar espaço na mídia nacional, afirmou recentemente que o melhor caminho para o Brasil seria a criação de impostos sobre grandes fortunas, mas agora, no Maranhão com o seu Projeto de Lei, quer justamente beneficiar os mais abastados em detrimento de quem teoricamente mais precisa.
Vale lembrar que, na semana passada, o deputado estadual Adriano Sarney (PV) explorou no Plenário da Assembleia Legislativa um outro ato de incoerência de Flávio Dino. O comunista, quando foi deputado federal, chegou a escrever um livro criticando as ‘desnecessárias’ e ditatoriais Medidas Provisórias. Só que no Governo Flávio Dino já foram mais de 50 Medidas Provisórias, uma média de duas por mês. Adriano chegou a rasgar o livro de Dino em pleno Plenário.
Os deputados Adriano Sarney, Max Barros (PSD) e Eduardo Braide (PMN) chegaram a apresentar emendas ao Projeto de Lei, mas foram derrotados pela base governista, que apesar de votar contra as emendas não defenderam em momento algum a iniciativa do governador.
Apesar da derrota na não aprovação das emendas, os oposicionistas conseguiram a vitória de adiar a votação do Projeto de Lei para uma nova data e esticar ainda mais a discussão, esperando, algo que não virá, uma coerência e bom senso do Governo Flávio Dino.
E assim segue Flávio Dino com o governo da mudança, mas da mudança de opinião.
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